
O major aposentado da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), Pedro Silva, de 58 anos, que invadiu a casa da ex-companheira e fez cinco reféns, neste sábado (7), no bairro Prado, em Maceió, já tinha sido preso pelo crime de violência doméstica em janeiro deste ano.
O militar foi cusado de agredir a esposa e ameaçar familiares na cidade de Palmeira dos Índios, no interior do estado. O caso foi denunciado pelo filho mais velho do casal, que colaborou com a polícia para a localização e prisão do pai.
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Segundo o jovem, a agressão ocorreu durante a madrugada. O major teria atingido a esposa no rosto, deixando-a com um hematoma no olho. Durante o ato, ele também teria machucado a própria mão. Após a agressão, fugiu para Maceió, onde foi localizado e detido com base na Lei Maria da Penha.
À época, o filho relatou ainda que a mãe sofria violência física e psicológica há cerca de 20 anos, incluindo proibição de estudar, trabalhar e manter contato social. Além disso, o pai mantinha armas de fogo em casa para intimidar a família. O militar, inclusive, já teria sequestrado os dois filhos menores, de 10 e 3 anos, fugindo para a capital alagoana.
Depois de ser liberado, Pedro foi preso administrativamente no quartel da Polícia Militar. Em audiência de custódia realizada em 13 de janeiro, teve a prisão preventiva decretada por um mês.
Pedro Silva morreu neste sábado (7) após resistir à rendição e tentar ferir policiais que atuavam na negociação para liberação dos reféns. Também vieram à óbito o cunhado e o filho de 10 anos do major.