
Um vídeo divulgado pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), nesta terça-feira (25), mostra a ação do serial killer alagoano Albino Santos de Lima, que tirou a vida de Allisson Santos Silva, em 20 de outubro de 2019, quando a vítima tinha 34 anos. Ele foi atingido por seis disparos de arma de fogo enquanto passeava com um cachorro na rua, em plena luz do dia.
Ao todo, o serial killer confessou 16 assassinatos mas, para a polícia, ele é autor de 18 homicídios ocorridos na orla lagunar e no Petrópolis, em Maceió. Ele também é acusado de outras seis tentativas de homicídio.
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Segundo o delegado Gilson Rego, o criminoso não tinha vínculo familiar, nem de amizade com as vítimas. Ele se intitulava como justiceiro. Conforme o serial, as vítimas tinham envolvimento com o tráfico de drogas, o que foi negado pela polícia.
O homicídio da idosa Genilda Maria da Conceição, ocorrido em 2019, no bairro Chã da Jaqueira, parte alta de Maceió, teve uma reviravolta, após a polícia apontar o serial killer como autor da morte dela. Em 2020, Antônio Guilherme dos Santos e seus dois irmãos foram presos sob acusação de envolvimento no assassinato. Segundo a defesa dele, a denúncia se baseava no retrato falado elaborado a partir do depoimento da criança e em relatos anônimos.
Genilda, então com 75 anos, foi morta em fevereiro de 2019, quando saía de casa. O crime ocorreu na frente do neto da vítima, que na época tinha 10 anos. Ela era vizinha do criminosos e foi morta, segundo ele, porque “perturbava” a comunidade.
Novas descobertas
Durante a investigação, peritos analisaram o celular do suspeito e encontraram um calendário com anotações detalhadas das datas e nomes de suas vítimas.
Além dos crimes já conhecidos, a polícia descobriu registros de mais oito assassinatos na parte alta da cidade, nos bairros Jardim Petrópolis e Chã da Jaqueira. Entre as vítimas listadas, estava o nome de Genilda Maria da Conceição e sua idade, 75 anos, reforçando a possibilidade de que o crime tenha sido cometido pelo serial killer.
Diante das novas evidências, a Polícia Civil reabriu as investigações dos oito assassinatos na parte alta da capital.