O tutor do cão Apollo, da raça Weimaraner, que foi sacrificado na Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), está aguardando o resultado do exame necroscópico que solicitou para descobrir a maneira como o animal morreu. Ele adianta que, em seguida, deve tomar medidas no âmbito cível, penal e administrativo.
O advogado Ronald Pinheiro, contratado para atuar no caso, informou que o tutor está ansioso pelo laudo e ficou chocado com a maneira como o cão foi tratado.
“Após a negativa em liberação do corpo do Apollo, ingressamos com um pedido perante a Justiça alagoana, que, prontamente, concedeu o direito do tutor ter acesso. Nesse momento, ficamos surpresos com a forma como ocorreu a entrega: em sacos de lixo, como se não bastasse os fatos que antecederam, onde Apollo foi submetido a procedimento sem consentimento e conhecimento do tutor", informou o advogado.
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ENTENDA O CASO
A Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Contra o Meio Ambiente, instaurou Inquérito Policial (IP) para investigar as circunstâncias da morte do cachorro Apollo.
O animal, segundo a polícia, morreu após ter sido submetido a uma eutanásia (procedimento intencional e indolor que causa a morte do animal para aliviar o sofrimento).
O tutor do cão registrou a ocorrência no sábado (18) e, no relato, disse que, após o animal fugir de casa, na sexta-feira (17), ele foi encontrado e recolhido pela Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), onde foi feita a eutanásia.
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