A Investigação da Polícia Civil da Bahia (PC-BA) aponta que o traficante baiano preso nessa segunda-feira (26) em um motel na cidade de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió, morava em um resort de luxo e viajava para a Bahia exclusivamente para cumprir ordens de execução de rivais, agitou-se como principal matador do grupo de criminosos que a polícia afirma que ele faz parte.
A prisão, segundo o PC-BA, foi resultado de um trabalho contínuo de inteligência, iniciado há dois meses, que monitorava as marchas e a rotina do investigado. Jonathan Santana Valverde, conhecido como “Jon”, “Dom” ou “Avila” é apontado como executor de diversos homicídios ligados a um grupo criminoso com atuação no tráfico de drogas em Camaçari e na Região Metropolitana de Salvador.
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Jonathan figurava no Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA), ocupando a carta “Dez de Ouro”, usada para identificar crimes considerados de alta periculosidade. Contra ele havia quatro mandados de prisão expedidos pela Vara do Tribunal do Júri de Camaçari, referentes às investigações conduzidas pela 4ª Delegacia de Homicídios (DH) do município.
A operação reforça a importância da integração entre as forças de segurança pública. A 4ª Delegacia de Homicídios de Camaçari foi responsável pelo levantamento preciso da localização do alvo e repassou as informações ao Departamento de Homicídios de Alagoas, que cometeu uma captura. Jonathan ainda tentou fugir ao se aproximar dos policiais, mas foi contido e preso.
A prisão representa mais um golpe contra o crime organizado na Bahia e reflete o trabalho minucioso e articulado das equipes envolvidas. O suspeito foi apresentado à autoridade competente e permanece à disposição da Justiça, devendo responder por tráfico de drogas, homicídios cometidos e participação em organização criminosa.
Outras lideranças alcançadas - No primeiro semestre de 2025, a 4ª DH/Camaçari tem intensificado ações para localizar líderes ações fora do estado. Até o momento, foram capturados: Meiquinho, preso na Paraíba; Hulk e Bruno Cabeça, localizados em São Paulo. Todos viviam em imóveis de alto padrão, ostentavam joias, veículos de luxo e até cavalos em clubes exclusivos.
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