
O serial killer de Alagoas, Albino Santos de Lima, de 42 anos, passou a figurar entre os maiores assassinos em série do país, com dezoito mortes consumadas e seis tentativas de homicídio. Ele fez mais vítimas, por exemplo, que Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido, em todo o país, no final da década de noventa, como Maníaco do Parque. Ele foi condenado a mais de 200 anos de prisão pela morte de sete mulheres, mas confessou onze assassinatos, além de 23 ataques.
Albino está detido no sistema prisional de Alagoas desde setembro do ano passado. Dos dezoito homicídios, ele nega ter cometido apenas dois, mas a Polícia Civil afirma ter provas técnicas, atribuindo a ele também esses dois crimes.
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Diferente do Maníaco do Parque, que estuprava e matava as vítimas em um parque situado no estado de São Paulo, Albino agia nas ruas de Maceió, após escolher e monitorar as pessoas marcadas para morrer por alguns dias. Ele alega que a maioria delas integrava facções criminosas e, por isso, deveriam morrer, informação que é negada pela polícia.
No dia em que saía para cometer o crime, ele seguia as vítimas e as pegava de surpresa, não dando chance de fuga ou defesa. Todas as mortes foram praticadas fazendo uso de arma de fogo. Os crimes ocorreram entre os anos de 2019 e 2020, e 2023 e 2024.
Para o delegado que presidiu o inquérito relacionado ao serial killer, Gilson Rêgo, Albino é um predador, que tem um comportamento frio e calculista, que detalha os crimes que cometeu, sabendo, inclusive, o número de disparos efetuados contra cada uma das vítimas.
“É extremamente inteligente e calmo, e não demonstra nenhum tipo de arrependimento pelos crimes que cometeu. Ele agia de forma meticulosamente planejada”, destaca o delegado.