O empresário e atirador esportivo (CAC), identificado como 'Giba', confessou que matou quatro pessoas e jogou os corpos em uma cacimba. Durante o interrogatório, ele disse à Polícia Civil que duas das vítimas - mulheres - ficaram rendidas dentro de um imóvel , no sítio Laranjal, zona rural de Arapiraca, enquanto ele saiu em busca de outras duas vítimas - homens.
Ele foi preso nesta sexta-feira (19) e mais duas pessoas estão sendo procuradas.
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De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, o homem relatou com detalhes a dinâmica do crime. No entanto, a versão dele ainda está sendo investigada pela Polícia Civil.
Veja o que o homem disse à polícia:
- Giba disse que, na noite do crime, saiu de casa com as duas jovens que foram mortas. Segundo ele, as duas costumavam pedir alimentos, mantimentos e dinheiro para ele.
- Na versão apresentada à polícia, o empresário afirma que saiu da propriedade e foi até o centro de Arapiraca, em uma agência bancária do Banco do Brasil, na companha das duas mulheres. Lá, ele sacou dinheiro.
- Em seguida, ele afirma que foi a uma pizzaria com as duas jovens, comprou uma pizza e, na sequência, retornou para a casa.
- Chegando na propriedade, o atirador esportivo conta que recebeu informação de um sobrinho - identificado apenas como Adriano - de que dois homens, companheiros das duas mulheres, teriam furtado um celular e um equipamento.
- Diante dessas informações, o suspeito disse que as duas mulheres ficaram rendidas dentro do imóvel, enquanto ele e o sobrinho "saíram em caçada dos dois homens", relata o delegado Gustavo Xavier.
- Ele e Adriano encontraram os dois homens nas proximidades da propriedade e os levaram de volta para o imóvel onde estavam as duas mulheres rendidas.
- "Ele alega que efetuou um disparo acidental e, depois desse disparo, houve um momento de confusão", expõe o delegado. Isso porque, segundo a versão dele em interrogatório, as vítimas teriam reagido ao disparo.
- Com isso, a versão dele afirma que, no meio dessa confusão, "ele, o Giba, e o sobrinho executaram os quatros, depois pegaram os corpos e lançaram na cacimba", conta Gustavo Xavier.
- Após isso, o empresário relata que eles cobriram os corpos com alguns artigos para evitar a propagação do mau cheiro.
Segundo Gustavo Xavier, a polícia está em busca do sobrinho e de uma terceira pessoa que ajudou no crime, mas que ainda não foi identificada. "Não sabemos o paradeiro deles, mas não descansaremos até encontrá-los", afirma a autoridade policial.
O crime foi cometido entre o final da noite do sábado (13) e início da madrugada de domingo (14).
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