Rodrigo Simas, 29 anos de idade, tem se destacado como Alejandro em Salve-se quem puder. O personagem ingressou na segunda temporada da novela – que havia sido paralisada por conta da pandemia da Covid-19 – e a entrada dele afeta os rumos do casal Luna (Juliana Paiva) e Téo (Felipe Simas).
Em conversa com Quem, o ator conta que estava na companhia do irmão caçula, Felipe Simas, quando recebeu a proposta de participar da trama e afirmou que o trabalho em família deixou um “gostinho de quero mais”.
Leia também
Sobre a nova dobradinha com Juliana Paiva, com quem havia atuado na temporada 2012 de Malhação, Rodrigo afirma que a amizade prévia facilitou na hora das gravações. No entanto, o beijo técnico com novos protocolos não foi simples. “Fiquei nervoso com aquilo. É muito ruim de fazer. Fiquei muito estressado porque não depende só da gente, tem o posicionamento do acrílico, o olho fechar na hora errada… Me dava ataque de riso”, conta ele, que namora desde 2018 com a atriz Agatha Moreira, que também conheceu nos bastidores de Malhação 2012, com quem já até cantou o hit Volta Bebê, Volta Neném, um clássico do piseiro.
Quem: Como foi entrar nesta segunda temporada de Salve-se quem puder, gravada durante a pandemia?
Rodrigo Simas: A gente caiu de paraquedas no meio da trama em um ano tão complicado. Para mim, foi uma experiência nova gravar tudo e só assistir depois, já que só agora está no ar, mas gravamos no fim do ano passado. Fiquei feliz e confuso quando recebi o convite. Estava com o Felipe quando recebi o convite para participar.
Como foi a matar a vontade de trabalhar com seu irmão na TV?
Acho que a gente só teve um gostinho do que é trabalhar junto. Porque só contracenamos relativamente pouco, só na reta final da novela. Foi uma parceria interessante e espero ter a chance de contracenar com ele mais vezes.
Você também repete uma dobradinha de sucesso com a Juliana Paiva, com quem tinha feito Malhação, no inesquecível casal #Brutinha – Bruno e Fatinha.
Com a Ju, tenho uma parceria desde 2012. Quando soube que contracenaria com ela, fiquei muito tranquilo. A gente tem muita troca e isso faz diferença no resultado para o que trabalho possa ser leve. Luna e Alejandro foram criados juntos. Pelo fato de já ter trabalhado com a Ju, a gente já tinha uma memória afetiva. Isso facilitou para a intimidade do passado de Luna e Alejandro. Fez toda a diferença para a história. Foi bem divertido e acho que será bem gostoso de assistir.
Como foram as gravações em meio aos novos protocolos?
É bem esquisito, confesso. A nossa profissão tem um lugar social, de troca. Nos bastidores, a gente conversa sobre a vida, sobre a cena e isso sempre acrescenta. No meu primeiro dia de estúdio, fiquei meio sem entender onde eu estava, quem eu era e quem estava na minha frente (risos), mas tentei usar isso a meu favor. Afinal, o Alejandro, meu personagem, veio de fora e no fazia parte da história prévia. Fiquei um pouco nervoso no início, com aquela sensação de ter caído de paraquedas. Quando encontrei a Ju em cena, deu tudo certo.
Vocês chegaram a gravar cenas de beijo técnico seguindo os novos protocolos. Como foi?
Fiquei nervoso com aquilo. É muito ruim de fazer. Fiquei muito estressado porque não depende só da gente, tem o posicionamento do acrílico, o olho fechar na hora errada… Me dava ataque de riso. Foi difícil, viu?!