
A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) prendeu, no último domingo (16), um homem de 30 anos suspeito de participação no homicídio de Luiz Joaquim dos Santos, de 61 anos, ocorrido em dezembro de 2024. O crime, que envolveu esquartejamento e tentativa de carbonização do corpo da vítima, teria sido cometido por integrantes de uma facção criminosa.
A prisão foi realizada por uma equipe da Copes Caatinga, no centro de Olho d’Água das Flores, após investigações conduzidas pelo 35º Distrito Policial (35º DP), sob a coordenação do delegado Diego Nunes.
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Motivação do crime e dinâmica do homicídio
As investigações apontam que a vítima foi morta sob a acusação de ter assediado a filha de um dos criminosos. O grupo, composto por seis indivíduos, foi até a residência do idoso para aplicar um suposto "castigo" e acabou cometendo o homicídio brutal.
Durante o crime, os suspeitos esquartejaram Luiz Joaquim e tentaram queimar seu corpo. No momento em que ateavam fogo nos restos mortais, um familiar da vítima chegou ao local e reconheceu os criminosos.
A testemunha, que morava com a vítima, notou vestígios de sangue e o desaparecimento de ferramentas, como machado, facão e faca. Ao seguir os rastros, flagrou seis indivíduos carregando uma sacola. Ao perceberem sua presença, os criminosos fugiram, deixando o corpo esquartejado para trás.
Prisões e andamento da investigação
Logo após o crime, um jovem foi preso e um menor de 16 anos apreendido em flagrante na Rodovia AL-130. Posteriormente, mais três envolvidos foram capturados, nos dias 16 de janeiro e 13 de fevereiro, totalizando cinco prisões.
A Polícia Civil também identificou que o veículo utilizado para comprar a gasolina e atear fogo no corpo da vítima pertencia ao homem preso no domingo.
Com essa nova prisão, cinco dos seis envolvidos no homicídio já estão detidos. As diligências continuam para capturar o último foragido.
A PCAL reforça o compromisso com a elucidação de crimes e pede o apoio da população para localizar o último suspeito. Denúncias podem ser feitas anonimamente pelo Disque Denúncia, no número 181.