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Presa acobertou filhos após morte de auditor e limpou cena do crime, revela polícia

Delegados informaram que ela presenciou a briga que resultou no assassinato e dirigiu veículo para acompanhar os filhos até o local onde a desova aconteceu

A investigação apontou que a mulher presa na manhã desta segunda-feira (29), pela Polícia Civil (PC), teve participação importante no assassinato do auditor fiscal João de Assis, ocorrido na última sexta-feira (26). Os delegados Gustavo Xavier e Rosimeire Vieira informaram que ela é mãe dos suspeitos do homicídio, presenciou a briga que resultou na morte e ajudou a ‘limpar’ a cena do crime, além de dirigir um veículo para acompanhar os filhos até o local onde a desova do corpo aconteceu.

Imagens captadas por câmeras de segurança foram cruciais para que os investigadores chegassem até a suspeita, de prenome Selma. A gravação mostra toda a movimentação dela no entorno do estabelecimento onde o assassinato teria acontecido, no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió. Inicialmente, quando foi abordada pelas equipes policiais, negou o envolvimento, mas, ao ser confrontada com os vídeos, acabou revelando a atuação.

Os delegados cumpriram mandado de prisão temporária contra a mulher, expedido pelo Poder Judiciário, sob a acusação de participação no homicídio e fraude processual. A apuração do caso continua e outras diligências devem acontecer, levando em consideração que apenas um dos prováveis executores está preso.


				
					Presa acobertou filhos após morte de auditor e limpou cena do crime, revela polícia
Estabelecimento alvo da fiscalização e local da cena do crime. Cortesia

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O irmão dele, que já respondeu por homicídio e roubo, ainda é caçado pela polícia. Tanto a mãe como o suspeito que foi detido tentam isentá-lo de culpa na morte do auditor fiscal, mas os investigadores dizem não ter dúvidas da participação direta neste crime

A investigação mostrou que os três estavam no local onde o servidor foi morto. Após o crime, eles saíram no carro da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), utilizado pela vítima para fiscalização, e em outro veículo, que, segundo a polícia, foi conduzido pela mãe dos autores. A intenção dela era dar cobertura aos filhos quando o corpo fosse desovado e o automóvel oficial abandonado.

“Foram retiradas as câmeras de segurança do depósito e a cena do crime foi limpada. Estamos em contato com a defesa do suspeito que está envolvido na tentativa de convencê-lo a se apresentar de forma voluntária. Vamos continuar a investigação para descobrir se há mais pessoas que participaram deste crime”, destacou o delegado Xavier.

Pela apuração da polícia, a família em questão atua com receptação de produtos roubados, por isso foi alvo de fiscalização por parte da Sefaz. Há, pelo menos, nove veículos em nome do suspeito que está foragido, conforme revelou o delegado-geral. Para aprofundar a investigação, os delegados vão pedir o suporte do Grupo de Atuação Especial em Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) do Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL).

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