A Polícia Civil (PC) aumentou o número de operações com a intenção de combater o crime organizado em Alagoas. Como resultado das ações, várias organizações criminosas foram identificadas, com a prisão de suspeitos de tráfico de drogas, homicídios e lavagem de dinheiro.
O delegado Igor Diego, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), foi entrevistado no Programa Boletim Gazeta, na GazetaNews, na manhã desta quinta-feira (28), e citou como exemplo o êxito da Operação Hades, deflagrada em 1º de fevereiro deste ano, que prendeu 50 pessoas em Alagoas e mais 16 estados do país.
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A ação também apreendeu uma aeronave, embarcações, carros, joias, dinheiro, fuzis e mais de 100 quilos de drogas. Pela investigação, as organizações criminosas movimentaram mais de R$ 300 milhões, com atuação, principalmente, no tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro.
“O trabalho que está sendo feito visa realizar prisões qualificadas que resolvem o problema da criminalidade. O trabalho requer bastante tempo, para que sejam reunidos todos os elementos probatórios para fundamentar os futuros pedidos judiciais de busca, apreensão e de prisão. Estamos saindo do ‘mais do mesmo’ e qualificando o serviço”, destacou o diretor.
Além disso, a PC tem investido em tecnologia, inteligência e capacitação dos policiais para melhorar os resultados. O principal deles, segundo Igor Diego, é a descapitalização das organizações criminosas, com a identificação de todos os integrantes.
“Nosso trabalho, no dia a dia, consiste em fazer o mapeamento dessas organizações criminosas. E temos respaldo técnico para este monitoramento, conseguindo bons resultados. Atualmente, não temos nenhum bandido ‘famoso’ em Alagoas que não esteja preso. O cenário está controlado, mas temos que avançar todos os dias, diante dos desafios que se apresentam”, reforçou.
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