A chacina que deixou quatro jovens mortos no Agreste de Alagoas passou a ser investigada pela Delegacia de Homicídios de Arapiraca (DHA). A equipe da especializada vai apurar pontos importantes ainda não elucidados totalmente, como a motivação para os assassinatos e o número real de envolvidos.
Segundo o delegado Everton Gonçalves, titular da DHA, oficialmente não houve a confissão do empresário Regivaldo da Silva Santana, o Giba. Na delegacia, ele preferiu ficar em silêncio. Mas, ao ser preso, teria confessado o crime e até "brincado" com os agentes, "parabenizando" pelo trabalho e demonstrando frieza, assim disse um policial à Gazetaweb.
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Regivaldo da Silva Santana é escultor, atirador desportivo e caçador (CAC) e foi preso, junto a outros dois envolvidos, pela morte de quatro jovens, que tiveram os corpos jogados em uma cacimba.
“Já ouvimos algumas testemunhas, pretendo ouvi-lo (Giba) e parentes dele também. Devo solicitar imagens e descobrir se há mais envolvidos”, informou o delegado Everton Gonçalves.
Gonçalves ressaltou ainda a importância de descobrir a motivação das mortes de Letícia da Silva Santos, de 20 anos, e o irmão Lucas da Silva Santos, de 15 anos, Joselene de Souza Santos, de 17 anos, e Erick Juan de Lima Silva, de 20 anos.
Aparelhos celulares dos envolvidos foram apreendidos e devem ser periciados. Regivaldo da Silva Santana foi preso em flagrante por ocultação de cadáveres, posse de arma de uso restrito, crime ambiental e passou a responder também por homicídios, na última sexta-feira (19).