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Polícia abre inquérito para investigar morte de gatos supostamente envenenados em Bebedouro

Segundo os moradores, Braskem teria colocado caixas com veneno para matar roedores próximo aos pontos de alimentação dos felinos; eles cobram a construção de um abrigo para os animais abandonados da região

Após a morte de, pelo menos, 14 gatos envenenados, no bairro de Bebedouro, em Maceió, região afetada pela atividade de mineração da Braskem, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Crimes Ambientais, abriu inquérito para apurar a denúncia feita por representantes da ONG SOS Pet Bebedouro. A informação foi confirmada pelo delegado Leonam Pinheiro.

Segundo os moradores, a caixas com venenos para matar roedores foram instaladas próximas aos pontos de alimentação dos animais que foram abandonados depois da desocupação das áreas de risco. Segundo Sandra Catão, o número de animais mortos pode ser bem maior, visto que alguns felinos podem ter morrido dentro das casas já tamponadas pela empresa.

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“Nós contamos a morte de 14 animais confirmados pelos corpos que encontramos, mas tiveram outros animais que despareceram e a gente subentende que foram mortos e, por ventura, entraram em alguma casa tamponada. São animais que a gente já conhece, que alimentamos há vários meses e eles simplesmente sumiram”, contou à TV Pajuçara.

Os representantes da ONG pedem que a Braskem construa um abrigo para amparar os animais abandonados na região.

“A gente luta na Justiça para que a Braskem faça um abrigo para amparar esses animais. Foram instaladas caixas de veneno para roedores e, estrategicamente, essas caixas estão nos pontos de alimentação dessas colônias. Gostaríamos que a Braskem esclarecesse essa situação e dissesse o porquê que essas caixas estão sendo instaladas em um local desabitado enquanto os animais abandonados, eles ainda não fizeram esse abrigo”.

Por meio de nota, a Braskem afirmou que faz um trabalho permanente de zeladoria nos bairros desocupados e o controle de pragas é feito desde março de 2020 para evitar a proliferação de roedores, insetos e mosquitos transmissores de doenças. Disse ainda que a vistoria é feita de forma contínua as áreas tratadas. Sobre o porta isca, a empresa disse que o modelo possui uma trava de segurança em sua tampa e seu fechamento ainda é reforçado com um lacre que não pode ser rompido por animais.

Confira a nota na íntegra:

A Braskem faz um trabalho permanente de zeladoria nos bairros desocupados e o controle de pragas é feito desde março de 2020 para evitar a proliferação de roedores, insetos e mosquitos transmissores de doenças. O serviço é prestado por uma empresa especializada contratada pela Braskem e que vistoria de forma contínua as áreas tratadas. O controle de ratos é feito com a aplicação de produto diretamente em suas colônias, localizadas em tocas ou galerias de esgoto. Adicionalmente, também se utiliza o método de porta isca, técnica amplamente utilizada em locais de grande circulação. Ambos os métodos são projetados para garantir a segurança de outros animais e todos os produtos são registrados pela Anvisa e contém Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ).

O modelo de porta isca possui uma trava de segurança em sua tampa e seu fechamento ainda é reforçado com um lacre que não pode ser rompido por animais. O produto fica fechado em seu interior em uma haste de ferro e se trata de uma composição de baixa concentração de Brodifacoum (0,005%) e parafina (20 a 30%), além de possuir uma substância amargante que evita a ingestão por outros animais. A intoxicação secundária é descartada (ingestão de roedor morto), já que o composto foi metabolizada pelo roedor ou as concentrações nos órgãos reservatórios (ex. fígado) são muito baixas.

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