A perícia recolheu cerca de 11 botijões de gás dos escombros da forte explosão, no bairro Cidade Universitária, na parte alta da capital. A tragédia aconteceu na madrugada desta quinta-feira (7) e deixou três mortos.
Quatro feridos estão internados no Hospital Geral do Estado (HGE). O quadro deles é estável.
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As vítimas são Gilvan da Silva, 57, seu neto Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10, e Wesley Lopes da Silva, 36.
Os populares da região relataram que Gilvan revendia o gás de forma clandestina. Os peritos também trabalham com a possibilidade da troca de um botijão comum de GLP, de 13 kg, para um menor, que, segundo a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Viviane Suzuki, não possui válvula de alívio.
“Então, qualquer pressão maior nesse botijão tende a rasgar as paredes e gerar uma explosão, juntamente com a questão do acúmulo de gás no cômodo. Essa explosão pode ter sido gerada pelo acúmulo de gás”, disse ela.
A Polícia Civil de Alagoas já começou a apurar o que poderia ter provocado a explosão. A primeira linha de investigação aponta para uma ocorrência acidental.