Um perfil falso no Instagram, fingindo ser um adolescente de 14 anos. Era assim que agia o jovem preso, nesta quinta-feira (28), no bairro do Jacintinho, em Maceió. acusado do crime de extorsão contra adolescentes e divulgação de pornografia infantil. Ele foi detido em cumprimento de mandado de prisão temporária. Busca e apreensão também foram realizadas no imóvel dele.
Após ganhar a confiança das vítimas, o acusado solicitava que elas enviassem fotos íntimas. Quando conseguia a primeira fotografia ou vídeo, passava a extorquir as adolescentes, mandando que elas enviassem outros conteúdos eróticos e pornográficos, sob a ameaça de divulgar suas fotografias e vídeos nas redes sociais, especialmente para parentes e amigos delas.
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Policiais civis das Seções de Capturas e de Crimes Cibernéticos, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), comandados pelo delegado Sidney Tenório, cumpriram dois mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária. A ação teve também a participação da Polícia Civil do Distrito Federal, através da 26ª Distrito Policial, da Polícia Civil e da Polícia Científica de Alagoas.
Durante as diligências, ficou constatado que o homem criou um perfil falso no Instagram, passando-se por um adolescente, de 14 anos. Através desse perfil ele passou a entrar em contato com adolescentes, entre 13 e 17 anos de idade.
As apurações ainda revelaram que o material pornográfico infantil que o autor conseguia, era comercializado em sites de conteúdo adulto.
As investigações se iniciaram, após registro de uma ocorrência na 26ª DP do Distrito Federal, onde uma adolescente, de 13 anos de idade, moradora da região administrativa de Samambaia/DF, informou que havia conhecido um adolescente de 14 anos de idade, no aplicativo de encontro denominado LITMATCH, que lhe pediu seu perfil na rede social Instagram. Após conversarem, a vítima foi induzida a mandar para o perfil falso fotos e vídeos íntimos. Em seguida, ela passou a ser coagida a enviar novos vídeos e fotografias.
Se condenado, o autor pode responder pelos crimes de extorsão e armazenamento e divulgação de pornografia infantil, podendo pegar uma pena entre 7 e 16 anos de reclusão.
*Com assessoria