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PC nomeia comissão para investigar denúncias de golpes aplicados por promotora de eventos

Mais de 20 pessoas registraram Boletim de Ocorrência denunciando a compra de ingressos que não foram entregues


			
				PC nomeia comissão para investigar denúncias de golpes aplicados por promotora de eventos
Delegados vão investigar denúncias de golpes. Ascom PC AL

A Delegacia-Geral da Polícia Civil de Alagoas nomeou uma comissão de delegados para investigar denúncia de golpes aplicados pela jornalista e promotora de eventos Adelaide Nogueira, de 44 anos, na venda de abadás para carnavais em Olinda, Recife e Salvador.

A investigação será comandada pelos delegados Igor Diego e João Marcello, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO). Segundo eles, até o momento, 26 pessoas registraram Boletim de Ocorrência denunciando que compraram os ingressos, mas que não foram entregues.

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Segundo as vítimas, Adelaide oferecia os abadás com descontos de até 30%. No entanto, na sexta-feira de Carnaval, muitos compradores descobriram que os ingressos não seriam entregues e procuraram a delegacia para denunciar o caso. Um grupo no WhatsApp foi criado para reunir os prejudicados, contando, até o momento, com 105 participantes, que seriam vítimas do golpe.

As denúncias indicam que os pagamentos foram feitos via Pix diretamente para a conta da suspeita, de seus familiares e de uma empresa, com diversos valores. O valor do prejuízo ainda está sendo investigado pela polícia.


			
				PC nomeia comissão para investigar denúncias de golpes aplicados por promotora de eventos
Promotora de eventos é investigada por supostos golpes. — Foto: Reprodução/Instagram

“Até agora, foram registrados 26 boletins de ocorrência, em distritos policiais diferentes. A partir de agora, todos os boletins serão centralizados na Dracco. As vítimas serão intimadas, todas as documentações serão anexadas e haverá o interrogatório da suspeita”, explicou o delegado Igor Diego.

“O crime que está sendo apurado é o de estelionato em uma coletividade de vítimas. Basicamente, a suspeita vendeu produtos para o Carnaval que não foram entregues, conforme o combinado. Vamos apurar todas as circunstâncias, mas precisamos da presença de todas as vítimas, então, saberemos o valor desse golpe e o número de pessoas lesadas pela prática. Por isso, é importante que quem não fez o boletim, procure a Dracco para que a gente possa registrar esses valores e, posteriormente, conseguirmos ressarcir as vítimas de acordo com o patrimônio da suspeita”, completou.

Na última sexta-feira (28), Adelaide foi encontrada desacordada no quarto de sua casa, após ingerir veneno de barata. Ela foi socorrida e levada ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanece internada. Segundo relatos, ela foi encontrada por algumas das vítimas, que haviam combinado de buscar os abadás no horário marcado. Conforme a polícia, a suspeita já recebeu alta.

Nas redes sociais, várias vítimas expuseram a situação e compartilharam relatos de frustração. Elas, segundo a polícia, são todas de Maceió.

“Minha família e eu também fomos vítimas durante as prévias. Ou ela pagava com o dinheiro dela lá na hora, ou PAGAVA. Não demos outra escolha a ela. Fora minha família e eu, outros grupos chegaram lá também no espaço da festa procurando ela”, disse uma das vítimas.

“Também fui vítima e a frustração foi e está sendo imensa”, afirmou outra.

“Fui uma das vítimas, com vários amigos. Sempre uma desculpa diferente, sempre uma enrolação que deixava nítido”, expôs outra pessoa.

“Também fui vítima, a mesma continua agindo como se não tivesse acontecido nada. Queremos um posicionamento plausível”, disse mais uma vítima do suposto golpe.

O delegado Igor informou, no entanto, que não há pedidos de prisão contra a suspeita, uma vez que não se trata mais de flagrante.

“Em relação à nossa legislação brasileira, ela não está em situação de flagrante para ser presa, já que as circunstâncias ocorreram há uma semana. Então, essas medidas nós vamos adotar durante as investigações, saber para onde esse dinheiro foi, esperar as vítimas para que a gente possa bloquear bens de forma que elas sejam ressarcidas”, esclareceu o delegado.

Até o momento, Adelaide Nogueira não se pronunciou sobre as acusações. A Polícia Civil segue investigando o caso.

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