
A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) investiga se a morte dos irmãos Aldenir da Silva Mesquita e Anderson da Silva Mesquita, ocorrida nesse domingo (16), no Conjunto São José, bairro Tabuleiro do Pinto, em Rio Largo, tem relação com a disputa por pontos de drogas na região. As vítimas foram executadas por dois suspeitos em uma motocicleta, que as abordaram à porta de casa. Um dos homens foi morto na entrada do imóvel, enquanto o outro tentou fugir, mas foi alcançado e assassinado nos fundos da residência.
A delegada Rosimeire Vieira, da Delegacia de Homicídios e Repressão ao Narcotráfico de Rio Largo, confirmou que a principal linha de investigação aponta para o envolvimento das vítimas com o tráfico.
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“O que sabemos é que os irmãos foram mortos por uma dupla em uma motocicleta. Estavam na porta de casa, onde um dos irmãos foi morto, e o segundo tentou fugir, foi perseguido e morto nos fundos da casa. A principal linha de investigação é o envolvimento com o tráfico de drogas. A residência era um local de grande circulação de pessoas, o que denotava que ali existia comércio de entorpecente”, explicou.
Segundo a polícia, Aldenir, conhecido como Biscoito, já havia sido ameaçado anteriormente por conta de disputas relacionadas ao tráfico.
“Um deles tinha registro por tráfico de drogas, foi inquirido na delegacia, nos últimos meses, acerca de uma ocorrência que estava sendo investigada sobre crimes na região. Ele contou que o motivo das ameaças e os crimes que estavam acontecendo na localidade eram por causa do tráfico de drogas”, completou a delegada.
As investigações indicam que os criminosos pertencem a um grupo rival. A polícia também apura se um dos irmãos pretendia deixar Alagoas. “Não conseguimos determinar qual dos dois pretendia deixar o estado. Um deles passou um tempo em São Paulo, voltou para Rio Largo, há oito meses, passou um tempo frequentando a igreja, estava afastado. É algo que está sendo investigado, com a inquirição da família”, acrescentou a delegada.
Agora, a polícia trabalha para identificar os autores do crime. Durante a semana, serão coletadas imagens de câmeras de segurança e ouvidas testemunhas para determinar quem eram os ocupantes da motocicleta.