A operação nacional contra o crime organizado, deflagrada nessa quinta-feira (15), prendeu 31 pessoas em Alagoas (segundo maior número de detentos dentre os estados envolvidos) e apreendeu armas e drogas por onde passaram as equipes policiais e do Ministério Público, em cumprimento a dezenas de mandados de busca, apreensão e de prisão.
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Na manhã desta sexta (16), durante entrevista coletiva para apresentar o balanço dos trabalhos realizados, foi divulgado que, dos que foram presos, 23 foram capturados nas ruas, três já estavam no sistema prisional e mais cinco como resultado de outra ação conjugada, denominada de Mulungu.
Dos 42 mandados de prisão expedidos pela Justiça para Alagoas, 26 foram cumpridos e os outros estão em aberto. Os presos em flagrante foram para a Polícia Civil e, nesta sexta, serão conduzidos para audiência de custódia. De lá, devem seguir para o sistema prisional.
De acordo com o promotor Hamilton Carneiro, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Alagoas foi o segundo estado no País em número de presos. Para ele, a quantidade se deve ao trabalho de integração das forças policiais e troca de informações com o órgão ministerial.
Foram apreendidas três armas de fogo, sendo uma pistola e dois revólveres, além de 200 gramas de cocaína, 37 bombinhas de maconha, 224 gramas da mesma droga que estavam sendo divididos e ensacados, 8 gramas de crack, mais 44 bombinhas da mesma substância e uma balança de precisão.
A maconha foi recolhida no município de Matriz de Camaragibe, em um dos locais alvos da operação. Os demais materiais foram encontrados em Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas.
Segundo o delegado Fabrício Nascimento, as investigações continuam com foco em crimes financeiros. "Não adianta os criminosos serem presos e continuarem realizando os crimes. Vamos focar nos crimes financeiros realizados por essas organizações criminosas".