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Operação contra sonegação fiscal cumpre 22 mandados em Alagoas e Santa Catarina

‘Noteiras III’ visa combater crime organizado nos dois Estados; alvos são suspeitos de emitir mais de R$ 23 milhões em notas fiscais falsas

Uma operação do Ministério Público de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), foi deflagrada, nesta terça-feira (21), em Alagoas e em Santa Catarina, na região sul do Brasil. Chamada de 'Noteiras III', a ação cumpre oito mandados de prisão preventiva (seis em Maceió e dois em Santa Catarina), e mais 14 de busca e apreensão (dez em Maceió e quatro em Santa Catarina) por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital.

A 'Noteiras III' tem como alvo 18 (dezoito) pessoas acusadas de integrar uma Organização Criminosa (Orcrim) altamente especializada no cometimento de fraudes societárias e tributárias que emitiram mais de R$ 23.139.428,78 (vinte e três milhões, cento e trinta e nove mil e quatrocentos e vinte e oito reais e setenta e oito centavos) em notas fiscais ideologicamente falsas. A pedido do Gaesf, a 17ª Vara Criminal também determinou o bloqueio de contas-correntes de pessoas físicas e jurídicas, além de bens móveis e imóveis no valor já referido.

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Para que se tenha noção do grau de periculosidade dessa composição criminosa, além destes crimes, a Orcrim se aproveitou de pessoas em situação de grave vulnerabilidade social utilizando-as para a obtenção de Tokens (certificados de assinaturas digitais) que possibilitaram as inúmeras fraudes.

De forma dolosa, duas empresas situadas no estado de Santa Catarina têm participação nos esquemas fraudulentos que causaram vultosos prejuízos que estão em apuração pelas SEFAZ/AL e SEFAZ/SC


				
					Operação contra sonegação fiscal cumpre 22 mandados em Alagoas e Santa Catarina
Operação Noteiras. Ascom/MPAL

Além dos chefes, na Orcrim existe num segundo escalão com integrantes de núcleos familiares, empresários, contadores e testas de ferro, já devidamente identificados e que serão alvo em ações penais separadas, de acordo com o eixo de atuação e estarão sujeitos a penas que poderão alcançar até 80 anos de reclusão.

O esquema

De acordo com o Gaesf, as fraudes aconteceram por meio da emissão de 100 (cem) notas fiscais fraudulentas, no valor aproximado de R$ 23 milhões, através de 04 (quatro) empresas de fachada, com informações inverídicas relativas à propriedade e gestão desses estabelecimentos comerciais, que, na prática, jamais existiram. Estas empresas são conhecidas como paper companies.

Para o cometimento dos ilícitos penais havia participação criminosa de contadores, empresários, “testas de ferro” ou “laranjas”. É provável que haja uma extensão do grupo criminoso, razão pela qual, além dos investigados em Alagoas e Santa Catarina, o Ministério Público também apura o envolvimento de mais pessoas em outras unidades da federação.

Operação

A operação recebeu nome de ‘Noteiras’ porque é um desdobramento da Operação Noteiras desencadeada em São Paulo, com atuação do Ministério Público dos dois estados. À época, investigações constataram que as fraudes fiscais cometidas pela Organização Criminosa passavam dos R$ 400 milhões.


				
					Operação contra sonegação fiscal cumpre 22 mandados em Alagoas e Santa Catarina
Ascom/MPAL

Para garantir êxito na investida a operação envolve 40 policiais militares e 3 policiais civis de Alagoas, 10 policiais civis de Santa Catarina 10, dois peritos criminais de Santa Catarina, seis auditores fiscais de Alagoas, mais dois auditores fiscais de Santa Catarina, três promotores de Justiça de Alagoas e dois de Santa Catarina. Ao todo foram empregadas 14 viaturas da PM/AL, cinco da PC/AL, outras sete viaturas da PC/SC, mais três da SEFAZ/AL e outras quatro do MPAL.

*Com assessoria

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