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OAB vai acionar Ministério da Justiça para cobrar elucidação de morte de tenente em curso

Ele foi morto enquanto realizava atividades administradas pelo Centro de Treinamento Operacional do CB do DF


				
					OAB vai acionar Ministério da Justiça para cobrar elucidação de morte de tenente em curso
OAB-AL se reuniu com representantes dos profissionais militares de Alagoas.. Ascom OAB-AL

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas informou que vai intervir para cobrar celeridade nas investigações sobre a morte do tenente da Polícia Militar Abraão da Silva Taveira. Uma das medidas é acionar o Ministério da Justiça.

Ele foi morto enquanto realizava atividades de um curso administrado pelo Centro de Treinamento Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

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A vítima teria realizado uma atividade de submersão em manilhas verticais com água, no dia 30 de agosto de 2023, e perdeu a consciência durante uma etapa crítica do treinamento. Taveira foi retirado das manilhas inconsciente e sem sinais vitais evidentes, sendo submetido a tentativas de reanimação. Ele morreu no dia 8 de setembro do mesmo ano.

O presidente da OAB/AL, Vagner Paes, afirmou que a instituição tomará algumas medidas para auxiliar na elucidação do caso. Segundo ele, além de já ter colocado à disposição dos familiares a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Ordem em Alagoas, também recorrerá ao Conselho Federal da OAB e à Comissão Nacional de Direitos Humanos. Outra medida elencada é a solicitação do apoio do Ministério da Justiça, por meio do ministro Ricardo Lewandoski, para cobrar apuração e rigor ao caso.

“Estamos à disposição da família, da sociedade, para que a gente possa, dentro das nossas competências, dentro das nossas possibilidades, representar, de fato, uma resposta e futuramente uma justiça em relação a essa perda lamentável de um servidor tão jovem. O estado de Alagoas precisa cobrar essa apuração com mais rigor, e a Ordem vai fazer seu papel enquanto instrumento de referência social, enquanto uma entidade que tem a questão dos Direitos Humanos como pauta principal”, destacou ele.

A intervenção da Ordem no caso ocorre a pedido de representantes do Batalhão de Operações Policiais, da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas e da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal). Eles estiveram reunidos com o presidente da OAB/AL, nesta segunda-feira (25).

A classe considera que há uma demora na investigação do caso, que está sendo realizada pelas autoridades policiais de Brasília. Os representantes querem a elucidação sobre as circunstâncias em que o tenente foi morto.

De acordo com o advogado da família de Abraão, Napoleão Lima Júnior, há indícios que apontam possíveis violações de Direitos Humanos e tortura durante o treinamento, o que teria levado a vítima à exaustão física extrema e a óbito.

Durante a reunião, foram citadas que algumas das atividades realizadas durante o treinamento expuseram a vítima à claustrofobia e hidrofobia.

“A iniciativa de propor essa reunião foi do comando do Bope, da Assomal e da própria Secretaria de Segurança Pública, para solicitar ao presidente Vagner Paes que a OAB possa intervir no caso, já que visualizamos uma demora no inquérito que apura a morte do tenente Taveira. A investigação se iniciou no ano passado, desde o óbito, e visa apurar as circunstâncias da morte. Nós constatamos que há várias inconsistências e pontos contraditórios entre os bombeiros que estavam ministrando o curso e os depoimentos dos alunos que participaram. Até o momento, o inquérito não foi finalizado, então é justamente nesse sentido que requeremos o apoio da OAB”, afirmou o advogado.

Além de Vagner Paes, Cláudia Medeiros e do advogado Napoleão Júnior, também estiveram presentes na reunião o comandante do Bope, tenente-coronel Henrique Jatobá; o presidente da Assomal, coronel Olegário Paes; o secretário executivo de Políticas de Segurança Pública, tenente-coronel Patrick Madeiro, além de familiares do tenente Taveira e companheiros de farda da vítima.

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