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MP acompanha investigação das mortes de PMs durante operação no Sertão

Órgão aguarda a conclusão do inquérito por parte da Polícia Civil para, assim, poder oferecer a denúncia e iniciar a ação penal


				
					MP acompanha investigação das mortes de PMs durante operação no Sertão
MP acompanha investigação das mortes de PMs durante operação no Sertão. Foto: Reprodução

O Ministério Público de Alagoas (MP/AL) está acompanhando a investigação das mortes de dois militares durante uma operação em São José da Tapera, no Sertão alagoano, nesse domingo (10). O órgão aguarda a conclusão do inquérito por parte da Polícia Civil para, assim, poder oferecer a denúncia e iniciar a ação penal. Dois suspeitos do crime foram presos.

"Eles [presos] irão passar por uma audiência de custódia, onde serão verificados os requisitos para manutenção da prisão ou não. A partir daí, inicia a investigação policial, que deve trazer muitos elementos sobre o que culminou nesse lamentável fato de dois policiais em serviço serem mortos", disse o promotor de justiça Fábio Nunes.

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“O Ministério Público se solidariza com as famílias das vítimas e, a partir daí, todos os elementos serão trazidos com a conclusão do inquérito policial, para que o Ministério Público possa oferecer a denúncia e iniciar a ação penal em busca da Justiça”, acrescentou o promotor.

José Ailton Ramos de Oliveira morreu no local após ser atingido por um tiro na cabeça. Já Braulino Santos Santana chegou a ser resgatado e levado para o Hospital de Olho d'Água das Flores, onde foi intubado devido a um tiro no tórax. Porém, não resistiu aos ferimentos.

Oliveira, natural de Palmeira dos Índios, tinha 53 anos e ingressou na Polícia Militar em fevereiro de 1991, alcançando a patente de 1º sargento.

Braulino, por sua vez, era natural de Pão de Açúcar, tinha 48 anos e ingressou na PM em agosto de 2006, ocupando a patente de 2º sargento.

Os dois militares estavam em serviço, mas atuavam de forma descaracterizada, pois faziam parte da Inteligência.

Os disparos teriam sido motivados pela desconfiança dos atiradores em relação a eles.

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