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Mobilização nas redes sociais lembra 1 mês do desaparecimento de Jonas Seixas

Tuitaço foi organizado pelo coletivo 'O que os olhos não veem'; maioria das postagens pede respostas da polícia

Uma mobilização nas redes sociais, nesta segunda-feira (9), lembra 1 mês do desaparecimento do pedreiro Jonas Seixas da Silva, de 32 anos. O tuitaço foi organizado pelo coletivo 'O que os olhos não veem', e a maioria das postagens pede respostas da polícia quanto ao paradeiro da vítima. Jonas foi visto pela última vez, durante uma abordagem policial na Grota do Cigano, no Jacintinho, sendo colocado no porta-malas da viatura.

Além do engajamento no Twitter, está sendo programado um ato público na capital, a partir das 17h, para marcar a data e cobrar das autoridades ligadas à Segurança Pública o esclarecimento do caso.

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Nas redes sociais, internautas utilizaram a hashtag #1MesSemJonas para tentar chamar a atenção para o desaparecimento, que não é o primeiro em Maceió durante uma abordagem policial. O jovem Davi da Silva também sumiu, há seis anos, ao ser interceptado por militares da Radiopatrulha e nunca mais apareceu.

Para que o sumiço de Jonas não caia na impunidade, os tuiteiros se anteciparam e já marcaram os candidatos a prefeito da capital para se manifestarem acerca do episódio, compartilhando a dor da família em busca de notícias.

O governador Renan Filho (MDB) também foi alvo dos tuítes. "Enquanto a família não tem notícias, o governador @RenanFilho segue preocupado em aparecer ao lado de candidato a prefeito", postou um dos internautas, em referência à propaganda eleitoral na qual o chefe do Executivo e o prefeito Rui Palmeira (sem partido) aparecem pedindo votos ao padrinho político, Alfredo Gaspar de Mendonça.

A mãe de Jonas, Claudineide Seixas, também gravou um vídeo clamando por respostas sobre o desaparecimento. As imagens foram compartilhadas várias vezes no Twitter. "Tudo o que eu quero é justiça. Está sendo difícil até falar com minha netinha, filha dele, que fala a todo momento: 'vó, porque a PM levou o meu pai?", diz, emocionada.

Nas postagens, os tuiteiros chamam o Estado de criminoso e genocida, destacando que Alagoas lidera ranking da mortalidade da população negra. "Não podemos deixar que isso seja tratado como normal", destaca uma das mensagens.

Os delegados Eduardo Mero, Rosimeire Vieira e Bruno Emílio integram a comissão designada para investigar o sumiço de Jonas. O caso ainda está sendo acompanhado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas.

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