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Médicos perceberam falso enfermeiro após ele se omitir de fazer procedimento em paciente

Suspeito fugiu para o Maranhão quando percebeu que foi descoberto, mas foi monitorado pela Polícia Civil


			
				Médicos perceberam falso enfermeiro após ele se omitir de fazer procedimento em paciente
Suspeito foi preso na cidade de Imperatriz, no Maranhão.. Divulgação/ SSP

O falso enfermeiro preso no Maranhão por atuar ilegalmente no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Alagoas foi descoberto já no primeiro plantão. Os médicos e técnicos que estavam com ele durante o atendimento a um paciente perceberam a fraude ao notar o comportamento do homem, que teria se negado a realizar um procedimento. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau).

A prisão ocorreu na cidade de Imperatriz, no estado maranhense, nessa quarta-feira (31), após ele fugir ao ver que foi descoberto em Alagoas. Os médicos acionaram a Sesau, que buscou a Polícia Civil de Alagoas para investigar o crime. Segundo as apurações das autoridades, o suspeito falsificou ao menos dois diplomas na área de enfermagem para a exercer a profissão.

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O secretário-executivo de Gestão Interna da Sesau, Éder Correia, disse que o falso enfermeiro procurou o órgão apresentando um “currículo muito robusto”. “Realmente contemplava todas as nossas necessidades. E ele foi contratado”, conta Correia em entrevista à imprensa.

No entanto, explica ele, já no primeiro plantão, durante a fase de treinamento do suposto profissional, a equipe médica que o acompanhava desconfiou do comportamento dele.

“Ainda bem que o paciente em si que precisava ser assistido não teve nenhum tipo de complicação por conta desse impostor. Os médicos perceberam e ele se omitia de fazer os procedimentos, então os médicos e os técnicos os fizeram. E aí foi quando eles detectaram e nos informaram e imediatamente nós tivemos que acionar a polícia para que esse rapaz fosse retirado do convívio da sociedade e antes que pudesse prejudicar alguém, principalmente na hora que mais precisa, que é a hora de um atendimento médico”, explicou Éder Correia.

Segundo a Sesau, o órgão acionou a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) que, junto com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), levantou a ficha criminal do suspeito.

“Através da inteligência da polícia, conseguimos detectar que ele já havia aplicado esse mesmo golpe no Rio Grande do Sul, às vítimas das enchentes e tinha se deslocado até Alagoas”, contou o secretário-executivo de Gestão Interna da Sesau.

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, o homem passou a ser monitorado e, antes de dar o segundo plantão, desconfiado de que foi revelado, ele fugiu para o Maranhão.

“Foi aí que nós começamos a monitorá-lo e antes mesmo dele conseguir dar o segundo plantão ele conseguiu se evadir, mas a Polícia Civil e toda equipe da SSP fizeram esse monitoramento até a cidade de Imperatriz no Maranhão, onde ele foi localizado. De lá ficamos acompanhando o trâmite e a Justiça decretou a prisão desse indivíduo e assim foi feito”, informou Éder Correia.

Entenda o caso:

Um homem, apontado pela Polícia Civil de Alagoas como falso enfermeiro, foi preso nesta quarta-feira (31), suspeito de atuar ilegalmente no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Alagoas. De acordo com as investigações, ele falsificou ao menos dois diplomas na área de enfermagem para exercer a profissão.

Durante a investigação, foi descoberto que o investigado possuía dois certificados de conclusão do curso superior de enfermagem.

Os dois documentos teriam sido, supostamente, emitidos pela Sociedade Educacional e Assistencial da Paróquia de Pão de Açúcar.

No entanto, as datas de conclusão e colação de grau nos documentos apresentavam divergências, o que levantou suspeitas. Após verificação, a instituição de educação confirmou que se tratava de documentos falsificados.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, o homem é suspeito de falsificação de documento público e uso de documento falso, crimes considerados graves dada a natureza da profissão, que pode colocar em risco da vida de terceiros.

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