Uma jovem indígena de 21 anos, mantida em cárcere privado e explorada sexualmente, foi resgatada pela Polícia Civil em Delmiro Gouveia, no Sertão de Alagoas. Ela morava e trabalhava em bar há quase dois anos, de onde era impedida de sair porque vivia sob ameaça feita pela dona do estabelecimento.
No bar, na zona rural de Delmiro Gouveia, policiais civis encontraram a vítima que trabalhava como prostituta e não recebia remuneração. O caso ocorreu nessa quinta-feira (13), durante operação que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes.
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"Ela era impedida de sair do bar e obrigada a trabalhar e não recebia, sob argumento de que devia à dona do estabelecimento. Era mantida em prostituição. Uma situação muito triste. Ela quis trabalhar lá, mas depois foi obrigada a ficar sob ameaça que se saísse poderia acontecer algo com a família dela", relata o delegado Daniel Mayer, da Delegacia Regional de Delmiro Gouveia.
A proprietária do bar, que acabou presa em flagrante por vários crimes, dentre eles rufianismo e cárcere privado, era investigada pela prática dos mesmos crimes em outras duas cidades do interior de Alagoas. Já a jovem foi levada à casa de parentes, em Ouro Branco. A PC encaminhou a vítima, mãe de um bebê de seis meses, para tratamento psicológico.
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