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Irmão de Rocha Lima aponta inocência e diz que entrou com pedido de HC

Coronel foi preso nessa quarta-feira suspeito de participação em homicídio ocorrido em 2019

O irmão do coronel Rocha Lima, comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar, preso nessa quarta-feira (22), por suspeita de participar de um homicídio ocorrido em 2019, afirmou à Gazetaweb que vai entrar com o pedido de Habeas Corpus (HC) para a soltura do militar. Segundo Petrônio Lima, o coronel é inocente, e tudo vai ser provado nos autos do processo.

"Meu irmão me ligou logo cedo, dizendo que pediram para ele se apresentar no Comando Geral da PM, ele assim fez, porque não deve nada e, chegando lá, foi comunicado de um mandado de prisão expedido contra ele a respeito de um fato ocorrido em 2019, um homicídio, onde duas pessoas já tinham sido acusadas e presas e, posteriormente, liberadas com HC, um tenente e outro rapaz que tem conhecimento com a nossa família", disse Petrônio.

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Conforme o irmão, a informação recebida pela família é de que o coronel Rocha Lima estaria sendo acusado de integrar uma organização criminosa, além de formação de quadrilha. Segundo ele, a ligação entre o irmão e umas das pessoas envolvidas no crime desencadeou a suspeita. À época do crime, a polícia teria encontrado a farda do comandante na casa do suspeito.

"O que nos chegou foi que a prisão foi decretada porque meu irmão é conhecido desse rapaz. Ele está sendo acusado de organização criminosa e formação de quadrilha. A gente quer tomar pé da situação para saber o que realmente está acontecendo. Se for constatado que foi isso, a gente acha um absurdo, porque, para prender qualquer cidadão, ainda mais um comandante de polícia, tem que ter prova, embasamento jurídico, e não, pelo simples fato de conhecer uma pessoa. Me parece que, quando um dos rapazes foi preso à época do crime, encontraram uma farda do meu irmão na casa dele, e esse fato veio desencadear a suspeita. Mas ele prestou depoimento à época e, agora, ele está nessa situação", disse Petrônio.

Os advogados de defesa do coronel dizem que a prisão é ilegal, já que se trata de um fato antigo. Eles dizem, ainda, que, segundo a família, o comandante está sendo vítima de perseguição. No entanto, não deram mais informações sobre o assunto.

"No momento, é preliminar passar informações, até porque a defesa não teve acesso aos autos do processo que seguem em segredo de justiça. O que a defesa obteve de informação dos familiares é que o processo é antigo, que não tem qualquer relação com o investigado, e nesse momento, a gente tem informação de que tudo se trata de um ato de perseguição contra o coronel", relatou a advogada criminalista Fernanda Noronha.

O advogado Rodrigo Monteiro reafirmou que a defesa vai entrar com o pedido de revogação da prisão preventiva.

"O coronel tem atividade lícita, residência fixa, a prisão preventiva deve ser uma medida extrema, principalmente nesse momento de pandemia, que o poder judiciário está substituindo a prisão de várias pessoas por prisão domiciliar. Além disso, a família relata que o fato é antigo e a lei processual fala que o decreto deve ter contemporaneidade, o fato deve ser atual. Assim, vamos impetrar com HC para revogar a prisão preventiva que é totalmente ilegal".

A prisão

Uma operação da Polícia Civil (PC), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), desencadeada na manhã de hoje, resultou na prisão de seis suspeitos de crimes de homicídios, dentre eles, dois militares, um deles o coronel Rocha Lima, comandante do 8º Batalhão, e o outro, um oficial da reserva remunerada.

O caso

A vítima foi atingida por sete tiros, nas proximidades do terminal de ônibus do conjunto Village Campestre, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. Luciano de Albuquerque, por sua vez, sofreu os disparos enquanto estava no próprio carro, um Voyage branco de placa QLJ 3302/AL.

À época, no entanto, o tenente da reserva remunerada da Polícia Militar (PM) de Alagoas, José Gilberto Cavalcante de Góes, e mais um homem que se passava por policial, identificado como Wagner Luiz das Neves Silva, foram presos, suspeitos de praticarem o crime.

A polícia informou, no entanto, que a motivação do crime tinha relação com a negociação de um terreno, que pertencia à vítima que foi assassinada.

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