A irmã do líder comunitário Ronaldo Correia de Lima, executado no começo da tarde desta terça-feira (16) dentro da casa, no bairro do Benedito Bentes, comentou, nesta quarta (17), o crime. Tereza Correia disse que não sabe dizer quem poderia ter cometido o homicídio, já que Ronaldo não tinha inimigos.
De acordo com militares do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), a ação foi realizada por três homens armados, que conseguiram fugir. Testemunhas relataram que ele teria adotado algumas atitudes que contrariaram traficantes que atuam no Benedito Bentes. Esse seria o principal o motivo para o crime.
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A irmã dele, porém, afirmou desconhecer o motivo do crime. "Meu irmão era uma pessoa maravilhosa, ajudava todo mundo e também trabalhava muito, fazia um trabalho social com as crianças. Não sei quem poderia fazer isso com ele", afirmou Tereza Cristina enquanto esperava a liberação do corpo no Instituto Médico Legal.
Segundo ela, Ronaldo não tinha inimigos. "Ele era uma pessoa muito querida por todo mundo. Chamaram ele na porta e deram os tiros, mas ele não tinha inimizade nem confusão com ninguém", contou, acrescentando que o líder comunitário estava com a esposa e um dos filhos na hora do crime.
Testemunhas disseram à polícia que dois suspeitos teriam participado da ação. Eles foram identificados como "Rato" e "Guga" e as autoridades policiais já teriam informações sobre a localização deles. Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital foram acionados para a ocorrência.
O enterro de Ronaldo Correia de Lima, que era líder comunitário no conjunto Paulo Bandeira, acontece na tarde desta quarta, no cemitério São José, no Trapiche. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) pede que quem tiver informações sobre a localização dos suspeitos, entre em contato por meio do disque denúncia, no número 181.