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Golpe da formatura: suspeito causou prejuízo de R$ 60 mil por turma

Cerimonialista cobrava cerca de R$ 2 mil por aluno, sendo R$ 600 da colação de grau e R$ 1.400 do baile

O cerimonialista suspeito de aplicar o golpe da formatura em Maceió teria faturado, em média, R$ 60 mil por turma. A informação é da advogada Adriana Mendonça, que faz a defesa da turmas de Técnico em Enfermagem e Pedagogia. As vítimas registraram Boletim de Ocorrência contra cerimonialista Felipe Lima na delegacia.

Segundo informações da advogada, o suspeito de aplicar o golpe cobrava cerca de R$ 2 mil por aluno. "Ele pegou, em média, R$ 60 mil por turma. Ele cobrava R$ 600 por aluno para colação de grau, e entre R$ 1.400 e R$ 1.800 por formando, dependo do pacote, para o baile. A turma de Técnico em Enfermagem tem 30 alunos. O pessoal só faz chorar, porque vão ter que adiar a festa e não têm mais dinheiro. Estão pedindo ajuda aos familiares."

A advogada informou também que, para a turma de Técnico em Enfermagem, apenas metade do valor cobrado para o aluguel do salão de festas foi pago, além de R$ 650 dos R$ 1.300 que foi cobrado para um bar temático.

"Hoje, depois da reportagem de ontem, dos Boletins de Ocorrência, ele mandou uma mensagem para as meninas [vítimas], dizendo que não deu golpe, que está resolvendo com o salão, que a conta dele está bloqueada", relatou.

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No entanto, Mendonça revelou que o suspeito continua aplicando o golpe. "Ontem, uma outra pessoa que entrou em contato com ele, se passando por uma aluna que queria fazer a formatura. Ele não perguntou nem o que o pessoal queria. Ele já disse o valor, só deu a mesma conta e mandou fazer o depósito. A mesma conta que ele alega para todo mundo que está bloqueada."

À Gazetaweb, uma das vítimas, que preferiu não se identificar, é aluna de Técnico em Enfermagem e contou que tudo o que o suspeito do golpe fala é mentira, já que ele conta a mesma história desde a última sexta (14). "Em nenhum momento ele tentou resolver a situação. Pelo contrário, ele só dava essas justificativas vagas. E, se fosse para acontecer, teria acontecido hoje."

Ela também disse que Felipe Lima afirmou que apresentaria, na segunda (16), até as 18h, todos os comprovantes de pagamentos das despesas para a realização da colação de grau e baile de formatura. No entanto, ele teria desaparecido e parou de responder ou atender ligações dos formandos.

"São muitas pessoas lesadas por ele, infelizmente. Nosso intuito maior foi alertar outras pessoas para que elas não passem pelo o que estamos passando. Desde o momento em que soubemos do ato, com a turma de Farmácia e um colégio de Maceió, entramos em contato com os fornecedores e nada tinha sido pago. Tinham agendamentos. O único valor pago foi do espaço de amanhã, do baile, em 50%", continuou.

Acompanhando as vítimas, a advogada Adriana Mendonça descreveu o pesadelo que famílias e formandos estão vivendo desde que descobriram o golpe.

"É muito difícil. São sonhos. Uma aluna de pedagogia faz 'bico' de todo jeito para poder bancar a formatura. É a única filha de uma família de irmãos que está se formando. A mãe é empregada doméstica. Todo mundo feliz com a formatura dela. Todo mundo chorava na casa dela. Ela trabalhou na minha casa para pagar os copos da formatura. Tem gente que a mãe vinha do Rio e comprou passagem. Ele brincou com o sonho de famílias", finalizou.

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