O delegado Robervaldo Davino informou que as três mulheres suspeitas de manter um homem em cárcere privado e extorqui-lo vão responder por formação de quadrilha. Uma delas, que foi presa, teria sido contratada pela vítima para um programa e levou as outras duas para, juntas, cometerem os crimes.
“Já temos a informação de que as três são acostumadas a fazer coisas dessa natureza, inclusive já respondem por isso em Aracaju”, relatou o delegado em entrevista à TV Gazeta.
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A vítima contou à polícia que a garota de programa é transexual e foi contratada para ir até a pousada passar a noite lá. Após o programa, ele foi surpreendido com a chegada de outras duas mulheres, uma delas também transexual.
“A vítima alega que contratou pelas redes sociais uma transexual para fazer um programa por R$ 150. Após a situação, as duas outras invadiram o apartamento, fizeram ameaças, tentaram pegar o celular dele e transferir o dinheiro para outras contas”, disse Davino.
A vítima denunciou que teve jóias retiradas de seu corpo pelas mulheres, que exigiam dinheiro mediante a ameaça de publicar vídeos íntimos em suas redes sociais.
O homem conta que foi mantido preso no quarto enquanto duas das mulheres saíram e fizeram transferências através de PIX, no valor de R$ 2 mil e saques no cartão que totalizaram R$ 4.686,00.
O homem conseguiu pedir ajuda a um conhecido, que chamou a polícia. A mulher que foi contratada para fazer o programa foi presa e levada para a Central de Flagrantes. As outras duas fugiram. O delegado pede que, quem tiver informações sobre as suspeitas, entre em contato com a polícia pelo 181.
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