
Um dos alvos da Operação "Blefe" realizada pela Polícia Federal (PF) que estava foragido no Estado de Goiás, morreu, nessa quinta-feira (11), após reagir à prisão e entrar em confronto com a Polícia Militar do estado. Joseval Torres Santana Filho integrava organização criminosa que atua no tráfico de drogas no Oeste da Bahia.
De acordo com o major Gonzaga, da PM-GO, durante a operação, o suspeito foi localizado em uma residência e, com a chegada da polícia, ele tentou fugir, pulando o muro de outro imóveis. Na perseguição, o criminoso atirou contra os militares e acabou atingido. Conforme a PM, o suspeito morreu antes mesmo de receber atendimento. A arma utilizada por ele foi apreendida.
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Fontes ouvidas pela Gazetaweb afirmam que o suspeito morto atuava, dentre outras coisas, como segurança de Rubens Alves Gonçalves, conhecido como Sapatinho, que foi baleado e morreu em um apartamento de luxo no bairro da Jatiúca, parte baixa da capital, nessa quinta-feira.
“Tivemos a informação de que ele estava foragido aqui em Goiás e fomos até o local. Lá, ele reagiu, atirou contra os policiais, foi atingido e não resistiu”, disse o major.
Além das mortes - em Maceió e Goiás -, outra pessoa foi presa. De acordo com a polícia, “Sapatinho” é apontado como líder da facção criminosa Bonde do Zoológico na Bahia, mas se instalou em Maceió, onde, de acordo com as investigações, ampliou as suas atividades criminosas. Joseval também teve passagem por Maceió antes de ir para Goiás.
Entre os crimes que eram atribuídos a Sapatinho estavam também homicídios e roubos. Segundo a polícia, o homem era considerado de alta periculosidade. Em 2020, por exemplo, quando ele foi preso na Paraíba, a polícia chegou a divulgar que ele era o traficante mais procurado do Oeste baiano.
A Operação Blefe desarticulou uma organização criminosa que se estabeleceu em Maceió com pessoas da Bahia envolvidas com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Além da PF, a ação contou com o apoio do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Alagoas (Bope).
Já em Goiás, a ação contou com o trabalho do 16º Comando Regional da Polícia Militar e da 9ª Companhia Independente da Companhia de Policiamento Especializado.