A Operação Nacional Flashback II já prendeu 34 pessoas envolvidas com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), em Alagoas, segundo informações das forças da Segurança Pública, repassadas durante coletiva on-line concedida nesta terça-feira (28). Outras 13 pessoas já se encontram dentro do sistema prisional. A operação está em andamento e o número de prisões podem aumentar ao longo do dia.
A força-tarefa parte do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) - através da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI) -, o Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC) - em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Alagoas (SSP/AL) -, a Polícia Federal (PF), a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) - por meio da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) - e a Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) - por meio do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
Leia também
"Começamos a operação Flashback I no dia 2 de abril e finalizamos no dia 28 de novembro, e iniciamos a segunda fase de imediato. Depois de 8 meses de trabalho, estamos apresentando esse resultado, não só para AL, mas para o Brasil. Tivemos participação da PF, onde tinha o mesmo foco na operação, junto com a DEIC, que ficou responsável pelo tribunal do crime das mulheres, com a finalidade de combater essa criminalidade. Tinham alvos comuns nas duas operações, por isso decidimos fazer integrado", afirmou o secretário da SSP, coronel Lima Júnior.
Segundo informações dos órgãos, 39 mulheres que fazem parte do tribunal do crime foram alvos da operação em todo o Brasil. Do total de alvos, 31% dos já estavam presos nos sistemas prisionais.
"Como consequência da prisão dos líderes masculinos, eles precisam de alguém da confiança deles fora do presídio para articular a atividade criminosa. O que faz com que elas assumam postos que os homens também têm. Elas se comunicam, são grupos harmônicos e hoje se tem a participação de dois núcleos, o feminino e o masculino, sendo que um não interfere no outro", afirmou o delegado Gustavo Henrique, da DEIC, a respeito do protagonismo masculino.