Após polícia interromper o velório para levar o corpo do motorista da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Fábio Jhonatan da Silva, de 26 anos, para o exame cadavérico no Instituto Médico Legal (IML), a família recebeu o corpo e retomou a realização da cerimônia na noite desta sexta-feira (22).
O exame confirmou que o motorista morreu em decorrência de ferimentos provocados por projéteis de arma de fogo. Conforme os dados do Instituto, o laudo completo com todas as informações será encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital.
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Nesta sexta (22), o corpo foi recolhido após erro do HGE, apontado dessa forma pela própria polícia, o que levou a equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) a recolher o corpo do motorista.
No momento, a família de Fábio estava velando o corpo para, posteriormente, ser sepultado. A vítima, que morreu após ser baleada durante uma discussão de trânsito, teve a causa da morte especificada como clínica pela unidade de saúde.
Diante da situação e com o corpo no IML, a família chegou a informar à Gazetaweb que não sabia se o sepultamento aconteceria nesta sexta (22) ou apenas no sábado (23).
O ERRO
Um erro do Hospital Geral do Estado (HGE) - apontado dessa forma pela própria polícia - levou a equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) a recolher o corpo do motorista.
Quando perceberam o erro do HGE, que não informaram a causa da morte provocada pelos tiros deflagrados pelo policial reformado, os policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) levaram o corpo ao Instituto Médico Legal (IML) para que uma necropsia seja realizada.
Caso o corpo tivesse sido sepultado sem que o erro fosse identificado, a polícia teria de solicitar à Justiça a exumação do cadáver de Fábio Jonathan e isso levaria tempo. E o pior, poderia beneficiar o acusado do crime, que foi preso em flagrante.
O CASO
Fábio Jonathan – que trabalhava na SMS de Maceió - morreu nessa quinta-feira (21) após ser baleado durante uma discussão de trânsito ocorrida no último dia 14, no centro de Maceió. O caso antes era tido como tentativa de homicídio, já que vítima chegou a ser socorrida com vida. Com a morte, o inquérito ficou sob responsabilidade da delegacia especializada.
No dia do ocorrido, o ex-militar relatou que recebeu uma “fechada” no trânsito e, por pouco, não sofreu um acidente. Depois foi iniciada discussão que culminou com tiros deflagrados contra a vítima. O corpo do condutor estava sendo velado no bairro Rio Novo, quando a equipe da DHPP chegou.
A Gazetaweb entrou em contato com a assessoria do HGE em busca de explicações sobre o caso e aguarda retorno.