O delegado Ronilson Medeiros, chefe da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), informou, na tarde desta terça-feira (16), que os gestores do Hospital Universitário e funcionários serão intimados a prestar esclarecimentos sobre os três bebês que morreram em menos de 24h durante o último carnaval. As grávidas que perderam os filhos prestaram queixa na Central de Flagrantes e cobram Justiça.
De acordo com o delegado, o inquérito policial será instaurado com o objetivo de esclarecer as circunstâncias que resultaram nas mortes. A informação sobre os óbitos chegou até os veículos de comunicação após médicos apontarem o problema da superlotação.
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"Os gestores do hospital, como funcionários e diretores e também as mães, serão ouvidos durante o curso da inquérito policial. Até o momento, não fomos informados, de fato, quais foram as circunstâncias que resultaram na morte dos bebês. Logo, todo esses fatos serão apurados dentro do prazo legal", explicou Ronilson Medeiros.
O inquérito que será aberto é fruto de um ofício encaminhado pelo procurador-geral de Justiça de Alagoas, Sérgio Jucá, que cobrou que sejam apuradas tanto a morte de bebês no HU como a negativa de atendimento a gestantes no carnaval pelas maternidades Nossa Senhora da Guia, Santa Mônica e Nossa Senhora de Fátima.
O Ministério Público Estadual (MPE) ainda encaminhou ofícios para as secretarias municipal e estadual de Saúde, por meio dos quais requer informações de como está sendo feito o atendimento às parturientes nas maternidades públicas.
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