Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC morto no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na última sexta-feira (8), procurava uma casa em São Miguel dos Milagres para passar o réveillon. Ele ficou uma semana em Alagoas.
Em depoimento à polícia, um dos seus seguranças afirmou que acompanhou Gritzbach e a namorada dele em visitas a imóveis na região, com a justificativa que queriam passar o réveillon com a família na praia.
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O segurança também disse que o único momento que fugiu da normalidade durante a estadia em Alagoas foi quando um dos funcionários de Gritzbach foi até um quiosque na praia de Maceió para pegar uma sacola pequena de um homem desconhecido.
O PM não soube precisar se eram as joias, no valor de R$ 1 milhão, que estavam na bagagem do delator em seu desembarque em São Paulo.
O crime
Gritzbach foi morto com 10 tiros de fuzil após desembarcar no Aeroporto de Guarulhos. Homens encapuzados desceram de um carro na área de embarque e desembarque e começaram a atirar.
Foram 29 disparos no total, segundo a polícia. Além do empresário, o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais morreu.
Os policiais responsáveis pela segurança de Gritzbach foram afastados de seus postos e estão sob investigação de participação no crime.
O empresário havia feito acordo de delação premiada com o Ministério Público estadual (MPSP) no qual tinha acusado policiais de quatro delegacias da Polícia Civil paulista de corrupção, além de entregar o esquema de lavagem de dinheiro que operou para integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).