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Defesa nega ligação de Rocha Lima com crime e diz que apuração é descuidada

Advogados dizem que faltam provas incriminatórias contra tenente-coronel da Polícia Militar

A defesa do tenente-coronel da PM Antônio Marcos da Rocha Lima, preso sob a suspeita de envolvimento em um homicídio, ocorrido no ano passado, divulgou uma nota à imprensa na qual nega qualquer ligação do oficial com o crime, cita a falta de provas que o incriminam e diz cogitar que possíveis desavenças com a Polícia Civil (PC) tenham provocado esta exposição.

O texto foi divulgado após o Poder Judiciário negar pedido deHabeas Corpus (HC) e o promotor de Justiça Antônio Luís Vilas Boas Sousa denunciar Rocha Lima, além do militar da reserva José Gilberto Cavalcante Góes, o segurança particular Wagner Luiz das Neves Silva e Gilson Cavalcanti de Góes Júnior, pelo crime de homicídio duplamente qualificado praticado contra Luciano Albuquerque Cavalcante, assassinado no dia 25 de outubro do ano passado, no Conjunto Village Campestre II, em Maceió.

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Na nota, os advogados Álvaro Costa e Fernanda Noronha Albuquerque alegam que os fatos estão distorcidos numa clara tentativa de, na avaliação deles, criar uma relação entre o tenente-coronel com o homicídio, "sob a frágil suspeita de ter o mesmo fornecido munições aos outros três acusados".

"Contudo, não há qualquer ligação ou provas robustas e concretas que pesem contra a pessoa do Coronel Rocha Lima no tocante a tais fatos, visto que as munições supostamente utilizadas no crime são de lote recebido por vários batalhões da polícia militar do Estado de Alagoas, em idos de 2015, não estando Cel. Rocha Lima naquela época, lotado em nenhum dos Batalhões citados. Destaca-se, ainda, que, mesmo que estivesse lotado há época dos fatos, em quaisquer dos batalhões, que receberam o lote das mencionadas munições, nada recai sobre sua responsabilidade funcional, vez que a distribuição e controle das munições não ficam a cargo do Comandante do respectivo batalhão", detalha a defesa.

Os advogados argumentam que a polícia se descuidou na adequada apuração dos fatos, mas o promotor Antônio Vilas Boas afirmou que a investigação está bem fundamentada, com provas, documentos e testemunhos que deram ao Ministério Público a certeza da autoria delitiva do homicídio.

Confira a íntegra da nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO À IMPRENSA

Os advogados Álvaro Costa e Fernanda Noronha Albuquerque, representantes judiciais do Tenente Coronel Rocha Lima, vêm, por meio da presente nota, esclarecer a distorcida informação que está sendo veiculada nos meios de imprensa sobre o crime ocorrido em 25/10/2019 tendo como possíveis envolvidos o Tenente da reserva JOSÉ GILBERTO CAVALCANTE GOES, GILSON CAVALCANTI DE GOES JÚNIOR e WAGNER LUIZ DAS NEVES SILVA.

Busca-se, não se sabe com que intuito, criar uma ligação entre o Tenente Coronel Rocha Lima com o crime em questão sob a frágil suspeita de ter o mesmo fornecido munições aos outros 03 acusados.

Contudo, não há qualquer ligação ou provas robustas e concretas que pese contra a pessoa do Coronel Rocha Lima no tocante a tais fatos, visto que as munições supostamente utilizadas no crime são de lote recebido por vários batalhões da polícia militar do Estado de Alagoas em idos de 2015, não estando Cel. Rocha Lima naquela época lotado em nenhum dos Batalhões citados.

Destaca-se ainda, que mesmo que estivesse lotado há época dos fatos em quaisquer dos batalhões que receberam o lote das mencionadas munições, nada recai sobre sua responsabilidade funcional, vez que a distribuição e controle das munições não fica a cargo do Comandante do respectivo batalhão.

Lamenta-se, profundamente, que talvez por desavenças com o órgão investigativo, o descuido na adequada apuração dos fatos, venha a expor um Coronel que desenvolve um trabalho de excelência dentro da Briosa polícia Militar, comandando batalhões de áreas criticas, que sempre cumpriu fielmente seu múnus, em estrita observância às normas éticas de seu ofício.

É válido ressaltar, que o oficial irá buscar todos os meios legais disponíveis, ante o recorrente sensacionalismo que se promove de sua imagem, com vazamentos à imprensa sem qualquer apuração pelo Poder Judiciário, até mesmo diante de outras circunstâncias que precisam ser devidamente esclarecidas e condutas investigativas que também precisam ser apuradas. Deste modo, causa estranheza a defesa, a execração pública que vem sendo promovida em face do referido coronel, muitas delas baseadas em fatos que dependem de rigosa apuração.

Ademais, confiante na sobriedade e senso de imparcialidade da justiça alagoana, espera o cumprimento da Constituição ante a ausência total de elementos para qualquer tipo de julgamento onde a inocência do Tenente Coronel ANTÔNIO MARCOS DA ROCHA LIMA será devidamente confirmada.

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