O auditor fiscal morto enquanto trabalhava, na última sexta-feira (26), teve 95% do corpo carbonizado após o crime. É o que aponta o laudo da Polícia Científica do Estado de Alagoas, por meio do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima, divulgado nesta segunda (29). Irmãos e mãe são acusados de envolvimento no crime.
O laudo ainda aponta que a morte de João de Assis Pinto Neto foi provocada por Traumatismo Cranioencefálico (TCE) provocado por instrumento contundente.
A perita médica legista Maria Goretti, responsável pelo exame cadavérico, confirmou que a vítima foi carbonizada depois de morta. Apenas a parte posterior da cabeça foi preservada, tendo a equipe do IML que usar um scanner de corpo para concluir os exames de necropsia e de identificação oficial da vítima.
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Após o exame odontolegal, realizado pela perita odontolegista Cláudia Ferreira, o cadáver do servidor público foi liberado. A arcada dentária de João de Assis foi comparada com a documentação ortodôntica apresentada pela família.
O corpo do servidor foi encontrado em um canavial situado nas proximidades da Usina Cachoeira do Meirim, no bairro Benedito Bentes, em Maceió. João de Assis estava a serviço da Central de Operações Estratégicas e Fiscalização Interna (Coefi), setor da Sefaz no qual era lotado, quando desapareceu.
O veículo da Fazenda, de modelo Gol, que estava sendo utilizado pelo servidor público no momento em que desapareceu foi localizado no canavial, próximo à rodovia AL-405.
*com informações da assessoria.