O Comitê Pop Rua [Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Municipal para a População em Situação de Rua] encaminhou ofício ao delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, pedindo a abertura imediata de inquérito policial para investigar as circunstâncias que levaram à morte da mulher trans, que teve o corpo encontrado na Praia da Avenida, em Maceió, nesse domingo (22).
Ela foi identificada como Larah Skalwalker, de 26 anos e, de acordo com testemunhas, apresentava sinais de tortura, estupro e enforcamento.
No ofício que encaminhou, o Comitê Pop Rua diz considerar a morte como brutal, razão pela qual precisa de apuração rígida por parte das forças de segurança. A entidade confirmou que a vítima estava em situação de rua.
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“Infelizmente, é mais uma pessoa em situação de rua brutalmente assassinada em nosso Estado. É necessário, urgentemente, a criação da delegacia especial para elucidação dos crimes contra vulneráveis, conforme previsto na Lei Estadual nº 8.364 de 2020, que, até o presente momento, não foi cumprida, para que casos como estes sejam devidamente apurados e os culpados punidos exemplarmente”, afirmou o advogado Arthur de Sousa Lira, presidente suplente do comitê.
A assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que a morte vai ser investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A entidade tem como objetivo principal o acompanhamento dos compromissos assumidos pelo Município de Maceió na execução de políticas públicas voltadas a pessoas em situação de rua, principalmente a partir das diretrizes e rumos estabelecidos no plano, elaborado pelo próprio comitê a cada três meses.
Além disso, compete ao colegiado a propositura de ações e comunicações que assegurem a articulação intersetorial para atendimento da população em situação de rua, inclusive diante de situações emergentes.
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