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Com uso de drones, PF faz operação em Maceió contra chefes do tráfico

Agentes cumprem quatro mandados de prisão e dez de busca e apreensão no bairro de Pescaria


				
					Com uso de drones, PF faz operação em Maceió contra chefes do tráfico
Com uso de drones, PF faz operação em Maceió contra chefes do tráfico. Assessoria

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (12), uma operação policial para desarticular uma organização criminosa voltada à prática do tráfico de drogas e outros crimes violentos. Segundo a polícia, após a disputa por locais de vendas de entorpecentes, traficantes passaram a ameaçar moradores e cometer assassinatos no bairro de Pescaria, no Litoral Norte de Maceió.

Na manhã de hoje, a PF cumpre quatro mandados de prisão e dez mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 17ª Vara Criminal da Capital Federal.

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Conforme a PF, as investigações começaram no início deste ano, com o surgimento de notícias sobre o acirramento das disputas pelo domínio do tráfico de drogas na região, quando os traficantes locais passaram a ameaçar pessoas na localidade, aumentando o nível de violência de suas ações na comunidade.

Durante esse período de investigações, os policiais federais realizaram diligências no local e identificaram os principais traficantes da região, tendo alguns desses sido presos e outros assassinados nas disputas pelos locais de venda de drogas, conhecidos por boca de fumo.

As ações foram realizadas pela Polícia Federal com o uso de veículos aéreos não tripulados, comumente chamados de drones, para que não levantassem suspeitos e chamassem atenção.

Nos últimos dias ocorreram três assassinatos no bairro da Pescaria, havendo a possibilidade de que alguns dos investigados tenham relação com esses crimes.

Além de buscar mais elementos que possam robustecer o conjunto probatório já existente, a operação policial de hoje pode auxiliar na descoberta de novas evidências que ajudem a polícia a desvendar mortes ocorridas recentemente, levando à prisão de seus autores.

Os presos serão encaminhados ao presídio estadual após a realização da audiência de custódia. Os investigados podem ser condenados a penas superiores a 20 anos de reclusão pelos crimes praticados.

*Com assessoria

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