Caso Danilo: Após denúncia de agressão, DEIC passa a investigar morte de criança

Coletiva para esclarecer fatos acerca do homicídio de Danilo Almeida deve ocorrer na manhã desta quinta-feira

Após a denúncia da suposta agressão sofrida pela mãe da criança, Darcinéia Almeida, sequestrada e morta no Clima Bom, feita por agentes da Polícia Civil (PC), na noite de terça-feira (15) e madrugada de quarta-feira (16), a Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) passará a auxiliar as investigações junto com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A informação foi repassada pelo delegado Fábio Costa, diretor da DEIC, nesta quinta-feira (17). Ao mesmo tempo, o delegado informou que uma coletiva será realizada na manhã de hoje, para esclarecer fatos relacionados à morte da criança. O delegado Eduardo Mero, coordenador da DHPP, também deve participar.
Entenda o caso 
Na noite da última terça-feira (15), policiais civis foram até a casa da família do menino Danilo Almeida e levaram a mãe e o padrasto da criança para o que seria um "atendimento psicológico". No entanto, a mulher denunciou ter sido agredida, ameaçada e coagida a assumir o crime junto com o marido, José Roberto. O caso foi divulgado em primeira mão pela Rádio 98FM.
A mulher relatou que, na Delegacia de Homicídios, foi agredida com tapas nas costas e que ameaçaram dar choques com um fio elétrico. "Ficaram dizendo que eu e meu esposo matamos o menino. Eles deram tapas nas minhas costas, pegaram um fio dizendo que iam me dar choque elétrico, que iam divulgar a informação de que eu era culpada pela morte para a população queimar a minha casa", denunciou Darcinéia.
O caso foi levado à Defensoria Pública do Estado (DPE), que pediu o afastamento da equipe que investiga o caso, dentre eles, o delegado Bruno Emílio. De acordo com o defensor Marcelo Arantes, ele vai encaminhar a denúncia aos órgãos fiscalizadores e de controle, como o Conselho Estadual de Segurança (Conseg) e a Corregedoria de Polícia Civil de Alagoas. 
"A partir de agora, a Defensoria vai acompanhá-los e eles só serão ouvidos na presença de um defensor, que deverá ser intimado nominalmente", contou Marcelo Arantes.

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