Apesar de negar envolvimento no assassinato do jovem pedreiro Luciano Araújo da Silva, de 22 anos, mais conhecido como "Cremosinho de Maceió", o rapaz ouvido nessa terça-feira (4), pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), continua como suspeito do crime e teve o aparelho celular apreendido.
As investigações apontam quatro autores materiais do homicídio. Um deles foi identificado e já prestou depoimento na delegacia. A vítima foi morta no último domingo (2), no bairro Benedito Bentes, em Maceió.
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À delegada responsável pelo caso, o suspeito negou envolvimento na morte, disse que não conhecia a vítima e que estava nas proximidades, ingerindo bebida alcoólica, quando foi embora e o carro atolou. Acompanhado do advogado, o telefone dele foi apreendido.
“Continua como suspeito porque o veículo dele foi usado no crime e dentro do carro foi encontrada a CNH dele, o celular e o documento, o que pressupõe que ele estava no carro realmente. O carro atolou e ele não conseguiu sair”, disse a delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da DHPP.
Ainda de acordo com a delegada, testemunhas viram o automóvel sendo abandonado. “A gente chegou à autoria do crime pelo veículo usado ter sido abandonado próximo ao local do fato. Ele (o suspeito) negou a prática, mas há grandes indícios de que cometeu o homicídio. Testemunhas viram o carro sendo abandonado e quatro homens saindo. O carro pertence a ele".
Conforme a coordenadora da DHPP, alguns áudios e vídeos de supostas ameaças estão sendo periciados. "O delegado responsável pelo caso vai analisar as perícias dos celulares da vítima e do suspeito", falou.
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