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Velório de Maradona na Casa Rosada tem tumultos e intervenção da tropa de choque

Após confusão dentro do palácio, caixão foi retirado da capela e velório foi suspenso

O corpo de Diego Armando Maradona estava sendo velado desde o começo da manhã desta quinta-feira (26) na Casa Rosada, sede do governo da Argentina, e atraiu uma imensa multidão. O fim oficial do velório estava previsto para as 16h e chegou-se a anunciar que seria estendido até as 19h para que mais admiradores pudessem participar. No entanto, ainda assim, à tarde, muitos foram impedidos de entrar na fila, dando início a tumultos pelo centro de Buenos Aires.

Por volta das 15h45 houve uma situação de descontrole em que muitos torcedores entravam no palácio e a polícia interveio, bloqueando a passagem. Pessoas começaram a subir pelas grades da Casa Rosada e bombeiros jogaram água para impedir. A imprensa local afirma que gás lacrimogêneo foi lançado dentro do palácio. O caixão de Maradona foi retirado da área da capela por motivo de segurança.

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Também à tarde imagens ao vivo mostravam confrontos entre torcedores e a polícia na Avenida 9 de Julho, um das principais da cidade.

Desde as primeiras horas, a entrada do público no local foi marcada por pequenos tumultos por causa da grande quantidade de pessoas.

Quando o acesso à fila foi fechado, no começo da tarde, novos incidentes entre admiradores inconformados por não poderem participar do velório e a polícia foram observados nos arredores da sede do governo argentino.

O enterro será nesta quinta (26) mesmo, em um cemitério na periferia de Buenos Aires, onde seus pais estão enterrados, segundo o porta-voz do ex-jogador de futebol.

"O enterro é hoje à tarde no Jardim da Paz, em Bellavista", afirmou Sebastián Sanchi à agência de notícias France Presse.

Está previsto um cortejo pelo centro até uma via expressa pela qual Maradona será levado cemitério, dando nova oportunidade de despedida para quem não conseguiu entrar na Casa Rosada.

Por volta das 7h30, houve um princípio de confronto entre a polícia e torcedores que foi controlado. Algumas grades que cercam a Casa Rosada chegaram a ser arremessadas por torcedores.

Muitos tentavam entrar ao mesmo tempo no local, mas o fluxo é controlado na porta do palácio presidencial.

Dentro do palácio presidencial, torcedores emocionados jogam flores e camisetas sob o caixão, que está fechado e coberto pela bandeira da Argentina e por camisas da seleção e do Boca Juniors.

O governo do presidente Alberto Fernández declarou luto oficial de três dias, e estima-se que cerca de 1 milhão de pessoas participem do funeral. O presidente, bem como sua vice, Cristina Kirchner, também participaram do velório.

Uma multidão saiu às ruas de Buenos Aires em plena pandemia para lamentar a morte do ídolo.

A Argentina é o nono país com mais casos de Covid no mundo (quase 1,4 milhão) e e o décimo em número de mortes (37,7 mil).

Maior jogador da história da Argentina e lenda do futebol mundial, Maradona morreu aos 60 anos, após sofrer uma parada cardiorrespiratória em casa.

Maradona sofreu um infarto enquanto dormia, segundo resultado preliminar da autópsia revelado pelo jornal argentino "La Nación" nesta quinta-feira (26).

O "La Nación" afirma que Maradona morreu por uma insuficiência cardíaca aguda, congestiva e crônica, que gerou um edema agudo no pulmão, segundo o documento.

O corpo de Maradona chegou à Casa Rosada por volta de 1h30, e primeiro a cerimônia foi realizada primeiro com a presença dos familiares. Sua mulher, Claudia, e seus filhos estavam no local.

Jogadores da seleção argentina de 1986, que ganharam a Copa do México junto com o craque argentino, também foram ao palácio presidencial.

Torcedores não param de cantar em homenagem ao ídolo, e grande parte dos presentes não usa máscaras de proteção.

O craque argentino sofreu a parada cardiorrespiratória em sua casa na cidade de Tigre, na região metropolitana da capital. Ele havia passado por uma delicada cirurgia no cérebro no começo do mês e recebeu alta oito dias depois, após drenar uma pequena hemorragia cerebral.

O médico Leopoldo Luque afirmou na ocasião que a cirurgia era considerada simples, mas havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador.

Maradona deixa três filhas (Dalma, Gianinna, Jana) e dois filhos (Diego e Diego Fernando) e uma trajetória vitoriosa no futebol: ganhou a Copa do Mundo de 1986 com a seleção argentina e foi vice em 1990. Passou por grandes clubes, como Boca Juniors, Barcelona e Napoli, e atuou como técnico, inclusive dirigindo a seleção argentina na Copa do Mundo de 2010.

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