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Ucrânia admite até 13 mil soldados mortos na guerra

Trata-se da primeira estimativa divulgada por Kiev desde agosto

O Exército da Ucrânia sofreu de 10 mil a 13 mil baixas desde o começo da guerra contra a Rússia, que se prolonga há nove meses e não tem perspectiva para acabar, admitiu nesta quinta-feira (1º) o governo do país invadido. Trata-se da primeira estimativa divulgada por Kiev desde agosto –à época, o número de soldados mortos era de aproximadamente 9 mil.


As informações não puderam ser verificadas de maneira independente e é razoável supor que os números reais possam ser maiores. Na guerra de versões que caracteriza o conflito, o balanço divulgado nesta sexta diverge, por exemplo, do apresentado por autoridades americanas. O chefe do Estado-Maior das forças armadas dos EUA, general Mark Milley, disse no mês passado que mais de 100 mil soldados russos tinham sido mortos, e que era semelhante a quantidade de militares ucranianos que perderam a vida.

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Oleksii Arestovich, conselheiro do presidente Volodimir Zelenski, contesta a informação. Na quarta (30), ele ecoou o discurso de lideranças ucranianas ao afirmar que o desempenho militar do país é superior. Depois, estimou que o número de mortes russas é cerca de sete vezes maior.


As declarações acontecem em um momento em que há poucos avanços no front de lado a lado. Com a mobilização de 300 mil reservistas, a Rússia conseguiu estancar ao menos parte da retomada de territórios pelas forças rivais. O movimento significativo de tropas mais recente aconteceu na primeira quinzena do mês passado, quando o Kremlin anunciou a retirada de Kherson, a maior cidade que havia sido conquistada por Moscou.


Estimativas de baixa civis não foram divulgadas. Nos últimos dias, porém, com o inverno no hemisfério Norte mais próximo e as temperaturas cada vez mais baixas, a preocupação quanto a um aumento no número de mortes de inocentes aumentou. Kiev estima que metade da infraestrutura do país no setor foi destruída, o que deixou milhões sem eletricidade e aquecimento.


Na semana passada, Zelenski afirmou que mais de 6 milhões de residências estavam sem luz e que cerca de 10 milhões de pessoas foram impactadas pela falta de energia. Novos blecautes para economizar luz estão programados para todas as regiões ucranianas, inclusive a capital do país, Kiev.


Segundo o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, o austríaco Volker Türk, milhões de pessoas "foram jogadas em extrema dificuldade". A Rússia, por sua vez, tem tentado pintar a rede energética ucraniana como um alvo militar legítimo, negando intenção de provocar a morte de civis.


Diante do prolongamento da guerra e impactos econômicos no mundo inteiro, tem aumentado a ofensiva diplomática pelo fim do conflito. Também nesta quinta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou pela primeira vez em público, que está disposto a conversar diretamente com o seu colega Vladimir Putin acerca de uma forma de encerrar a guerra.


A fala é a culminação de semanas de sinalizações por parte dos EUA. Ainda que mantenha e reitere o apoio ao esforço de guerra de Kiev contra Moscou, Washington sugere que há limites para sua disposição.

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