O indivíduo suspeito de planejar o ataque cometido, nesta segunda-feira (6), contra um escritório do Serviço de Inteligência jordaniano foi detido, anunciou o porta-voz do governo, Mohamed Momani.
O assessor anunciou a prisão do suspeito sem identificá-lo, afirmando que "os primeiros indícios levam a pensar em um ato isolado".
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Os cinco homens foram enterrados na parte da tarde, cada um em sua cidade de origem, na presença de centenas de pessoas, incluindo agentes dos serviços de segurança.
Nesta segunda, cinco membros do Serviço de Inteligência jordaniano foram mortos em um "ataque terrorista" contra seu escritório em um campo de refugiados palestinos, levantando novas preocupações no reino que faz fronteira com a Síria e o Iraque.
"O escritório do Serviço de Inteligência no campo Baqa'a (norte de Amã) foi alvo de ataques vis (nesta segunda-feira) pouco antes das 7h (1h de Brasília), matando cinco pessoas entre os seus membros", anunciou Momani mais cedo.
A estrada que leva ao edifício, localizado fora do acampamento, foi isolada pelos serviços de segurança, que impediram os jornalistas de se aproximar da cena, relatou um correspondente da AFP no local.
Inaugurado em 1968 para abrigar refugiados palestinos depois da guerra árabe-israelense de 1967, o acampamento se tornou uma cidade flagelada pela pobreza e pelo desemprego. Conta com mais de 100.000 refugiados registrados junto à Agência da ONU para a Ajuda aos Refugiados Palestinos (UNRWA).
Segundo Momani, um guarda, um funcionário e três suboficiais foram mortos no ataque, que coincidiu com o primeiro dia do Ramadã, o mês sagrado de jejum para os muçulmanos. Mais tarde, a agência Petra disse que os homens mortos eram todos membros do serviço de inteligência.