Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > MUNDO

Senador republicano pede renúncia de Donald Trump à presidência dos EUA

Pat Toomey, da Pensilvânia, diz que apoiará um pedido de impeachment

O senador Pat Toomey, que representa a Pensilvânia, disse neste domingo (10) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve renunciar ao cargo. O parlamentar é mais um integrante do Partido Republicano a romper com o magnata depois da invasão de apoiadores trumpistas ao Capitólio.

"O melhor jeito para nosso país é o presidente renunciar e ir embora, o mais rápido possível", disse Toomey em entrevista à emissora americana NBC News.

Leia também

Para o senador, a atitude de Trump "merece consequências". "O presidente entrou numa espiral de um tipo de loucura que foi diferente. Sinto muito se as pessoas não reconhecem isso, eu acho que o que ele fez na semana passada foi extremamente diferente dos tuítes ofensivos que eram comum durante seu governo", afirmou Toomey.

Na quarta-feira, Trump fez um discurso a apoiadores em frente à Casa Branca em que pediu para o vice-presidente Mike Pence rejeitar os votos dados pelo Colégio Eleitoral ao democrata Joe Biden, vencedor das eleições. Naquele momento, Pence presidia a sessão da contagem das cédulas, a última formalidade antes da posse do novo governo.

Trump, então, afirmou que acompanharia seus apoiadores na marcha até o Capitólio, a sede do Congresso dos EUA. Uma multidão de extremistas, minutos depois, invadiu o prédio do parlamento americano e causou tumulto, o que fez parlamentares dos dois partidos se esconderem ou deixar o edifício. Cinco pessoas morreram, incluindo um policial.

Toomey é o segundo senador republicano a pedir que Trump deixe o cargo. Ele se juntou à senadora Lisa Murkowski, do Alasca, no apoio ao pedido de impeachment que deverá ser apresentado por parlamentares do Partido Democrata nesta segunda-feira (11).

Porém, o congressista não crê que haverá tempo hábil para votar a destituição de Trump até 20 de janeiro, dia da posse de Joe Biden como novo presidente dos EUA. Embora a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, tenha pedido aos deputados que fiquem em Washington ou voltem à capital, o Senado está de recesso e não deve voltar até a véspera da posse.

A invasão ao Capitólio revoltou parlamentares dos dois partidos. Ao longo da semana, políticos democratas e mesmo republicanos disseram que Trump deveria sofrer impeachment por incitar a violência.

"É absolutamente essencial que aqueles que perpetraram uma agressão à nossa democracia sejam responsabilizados. Deve haver um reconhecimento de que essa dessacralização foi instigada pelo presidente", afirmou Pelosi.

Pelo procedimento de impeachment nos EUA, basta uma maioria absoluta (50% + 1) dos votos dos deputados para aprovação na Câmara. Considerando que os democratas ocupam mais cadeiras, o processo deve passar.

Entretanto, diferentemente do que ocorre no Brasil, o presidente impichado não perde o mandato após a aprovação do pedido na Câmara. A destituição só ocorre depois da aprovação no Senado por mais de dois terços dos senadores.

O Partido Republicano tem maioria no Senado até a posse de Kamala Harris como vice-presidente ? pelas leis americanas ela terá o voto desempate, já que os senadores republicanos e democratas somam 50 cadeiras cada.

Por isso, caso o líder da maioria Mitch McConnell ? que também condenou a ação dos invasores, mas não pediu o afastamento de Trump ? resolva antecipar o fim do recesso, mais senadores republicanos deverão apoiar o pedido democrata de impeachment para destituir o presidente.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas