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Rússia acusa Ucrânia de 'ausência total de vontade' para negociar a paz

Presidência ucraniana afirmou que o diálogo foi interrompido por culpa de Moscou

O governo da Rússia acusou nesta quarta-feira (18) a Ucrânia de "ausência total de vontade" para negociar o fim do conflito, iniciado com a invasão do território ucraniano em 24 de fevereiro.

"As negociações não avançam e constatamos uma ausência total de vontade por parte dos negociadores ucranianos para continuar o processo", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

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Na terça-feira (17), a agência Interfax citou o vice-ministro russo das Relações Exteriores Andrey Rudenko dizendo que a Rússia e a Ucrânia não estavam mantendo conversações "sob nenhuma forma", e que Kiev tinha "praticamente se retirado do processo de negociação".

Na semana passada, Peskov informou que um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky é "impossível" de acontecer no momento. A declaração veio pouco tempo depois de o mandatário ucraniano dizer em uma entrevista ao talk show "Porta a Porta" que está pronto para negociar.

Na terça-feira (17), a presidência ucraniana afirmou que o diálogo foi interrompido por culpa de Moscou. "O processo de negociação está em pausa", disse Mykhailo Podolyak, conselheiro de Zelensky.

"A Rússia não compreende que a guerra não acontece mais de acordo com suas regras, seu calendário ou seus planos", acrescentou.

Delegações dos dois lados se reuniram diversas vezes, mas sem alcançar resultados concretos. O último encontro entre os líderes das equipes de negociação aconteceu em 22 de abril, segundo as agências russas.

Segundo relatório de do Ministério da Defesa da Ucrânia, os "invasores russos continuam a lançar ataques de mísseis contra alvos militares e civis" em todo o país.

Nesta quarta-feira (18), o Ministério da Defesa da Rússia disse que mais 694 combatentes ucranianos que estavam no complexo Azovstal, em Mariupol, renderam-se. "No total, desde 16 de maio, 959 militantes se renderam, incluindo 80 feridos." Azovstal era o último ponto de resistência à invasão russa na cidade portuária, que fica no sudeste ucraniano. A Defesa russa também indicou ter feito mais ataques em áreas do leste da Ucrânia.

O ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, disse na terça-feira (17) que "a Rússia está se preparando para uma operação militar de longo prazo". "A guerra está entrando em uma fase prolongada."

Suécia e Finlândia entregaram hoje suas candidaturas para ingressar na Otan. Secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg, disse que "este é um bom dia em um momento crítico para nossa segurança".

Para ele, as candidaturas "são um passo histórico", e a presença dos dois países na Otan pode aumentar "nossa segurança compartilhada". Stoltenberg também defendeu a ampliação da aliança militar. "Todos os aliados concordam com a importância da expansão da Otan."

A Rússia fez críticas, ao longo dos últimos meses, a respeito das implicações que a entrada dos dois países na aliança militar traria para a região. Finlândia e Rússia compartilham uma fronteira de cerca de 1.300 quilômetros.

A expectativa é que o processo de adesão leve apenas algumas semanas, mas diplomatas afirmaram que a ratificação da entrada de novos membros pode levar até um ano, já que os parlamentos de todos os 30 países que integram a aliança devem aprovar as candidaturas.

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