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Rebeldes sírios suspendem discussões sobre acordo de paz

Ao menos dez grupos de oposição disseram que não vão negociar porque Assad não respeitou cessar-fogo

Ao menos dez grupos rebeldes sírios anunciaram nesta segunda-feira (2) a suspensão das discussões de paz previstas para Astana, após as "violações" por parte do governo da trégua em vigor há quatro dias.

"As violações prosseguem. As facções rebeldes anunciam (...) o congelamento de todas as negociações de Astana", informa um comunicado, em referência às conversas de paz previstas para acontecer no Cazaquistão, no fim de janeiro, com o apoio de Rússia e Turquia.

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Os rebeldes dizem ter "respeitado o cessar-fogo no conjunto do território sírio (...) mas o governo e seus aliados não pararam de abrir fogo e cometeram importantes e frequentes violações, sobretudo, nas regiões (rebeldes) de Wadi Barada e na Ghuta Oriental".

Tanto Wadi Barada quanto Ghuta Oriental ficam na província de Damasco.

"A despeito dos repetidos pedidos feitos ao principal fiador do governo (a Rússia), essas violações continuam ameaçando a vida de centenas de milhares de pessoas", denunciou o comunicado.

Bombardeios diários há duas semanas

Há duas semanas, antes da instauração da trégua mediada por Ancara e por Moscou às vésperas das discussões em Astana, a Força Aérea síria bombardeia quase que diariamente a localidade de Wadi Barada, a 15 km de Damasco.

O governo de Bashar al-Assad tenta retomar o controle dessa região, onde estão as principais fontes de abastecimento de água potável para os quatro milhões de habitantes da capital e seus arredores.

Hoje, o Exército e o Hezbollah libanês avançaram até os arredores de Ain al-Fije, uma das principais fontes desse recurso, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

"Qualquer (avanço) no terreno vai de encontro ao acordo (de trégua) e, se as coisas não voltarem ao que era antes, o acordo será considerado nulo e sem efeito", advertiram os rebeldes.

Entre os signatários do comunicado, estão os grupos rebeldes islâmicos Kaich al-islam e Faylaq al-Rahmane, influentes em Damasco, assim como o grupo Sultan Murad, que conta com o apoio da Turquia, e o Kaich al-Ezza, ativo na província de Hama (centro).

O cessar das hostilidades estava em vigor desde a meia-noite da última quinta-feira (29).

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