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Quem é Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul que declarou lei marcial no país

Presidente sul-coreano é um novato na política, que ganhou atenção pública como promotor por suas investigações


			
				Quem é Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul que declarou lei marcial no país
Nesta terça-feira (3), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou que estava impondo a lei marcial no país. Foto: Kim Hong-Ji/ Pool via AP

Nesta terça-feira (3), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou que estava impondo a lei marcial no país.

Yoon acusou a oposição de estar se aliando à Coreia do Norte, com quem o país ainda está tecnicamente em guerra, para inviabilizar seu governo. Já a oposição, que tem maioria no Parlamento, afirmou que ele quer ampliar seus poderes.

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"Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, para erradicar as desprezíveis forças antiestado pró-norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo, e para proteger a ordem constitucional livre", disse em pronunciamento na TV.

Mas quem é Yoon? Eleito em 2022, o presidente sul-coreano é um novato na política, que ganhou atenção pública como promotor por suas investigações intransigentes sobre alguns dos escândalos de corrupção mais notórios do país.

Depois de vencer uma eleição acirrada, com a margem mais estreita de todos os tempos, ele recuou de promessas mais controversas que fez na campanha eleitoral, como a abolição do Ministério da Igualdade de Gênero, mas manteve o discurso menos diplomático em relação aos vizinhos norte-coreanos.

Nascido em Seul em 1960, Yoon estudou direito e desempenhou um papel fundamental na condenação da ex-presidente Park Geun-hye por abuso de poder.

Como principal promotor do país em 2019, ele também indiciou um importante assessor do presidente Moon Jae-in por fraude e suborno em um caso que manchou a imagem íntegra do governo.

Isso fez com que Yoon se tornasse "ícone" dos conservadores e chamasse a atenção do partido de oposição People Power, pelo qual saiu como candidato presidencial.

Yoon, que tem lutado para impor sua agenda contra um Parlamento controlado pela oposição desde que assumiu o cargo, viu seu índice de aprovação cair nos últimos meses.

O presidente vem rejeitando pedidos por investigações independentes sobre escândalos envolvendo sua esposa e altos funcionários, atraindo rápidas e fortes repreensões de seus rivais políticos - a oposição tem tentado aprovar moções para impeachment de três promotores importantes, incluindo o chefe do Gabinete do Promotor Público do Distrito Central de Seul.

Os conservadores chamam a medida de vingança.

O líder da oposição Lee Jae-myung, que perdeu por pouco para Yoon na eleição presidencial de 2022, é visto como o favorito para a próxima eleição presidencial em 2027 em pesquisas de opinião.

O partido de Yoon também está preso em um impasse com a oposição liberal sobre o projeto de lei do Orçamento do ano que vem.

Na época da eleição de Yoon, a agência de notícias Reuters listou alguns de seus posicionamentos durante a campanha; confira:

Economia: declarou apoiar abordagens lideradas pelo mercado, incluindo a criação de empregos liderada pelo setor privado em vez de projetos governamentais. Ele prometeu cortar a burocracia para empresas e desregulamentar a indústria de ativos virtuais.

Impostos: prometeu reduzir os ganhos de capital e os impostos sobre propriedade para aumentar as transações imobiliária e propôs aumentar o limite de imposto para investimentos em criptomoedas de 2,5 milhões de wons para 50 milhões de wons.

Habitação: prometeu criar pelo menos 2,5 milhões de casas em seu mandato e criticou as regulamentações vigentes de propriedade, afirmando que elas deveriam ser flexibilizadas e orientadas por "princípios de mercado".

Questões de gênero: afirmou que as políticas de gênero desempenharam um papel descomunal no ressurgimento dos conservadores, impulsionadas, em parte, pela reação dos jovens sul-coreanos contra o que eles veem como um feminismo descontrolado.

Coreia do Norte: disse que ataques preventivos poderiam ser a única maneira de conter os novos mísseis hipersônicos da Coreia do Norte se eles parecerem prontos para um ataque iminente.

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