O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou, em conversa com o chanceler alemão, Olaf Scholzc, nesta sexta-feira (2/12), que os ataques da Rússia à infraestrutura de energia da Ucrânia como “inevitáveis”. Putin também acusou o Ocidente de seguir políticas “destrutivas”, segundo o Kremlin.
“Tais medidas se tornaram uma resposta forçada e inevitável aos ataques provocativos de Kyiv à infraestrutura civil da Rússia”, informou o Kremlin, em comunicado após as conversas por telefone, segundo o jornal independente The Moscow Times.
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Durante a conversa com o líder russo, Scholz pressionou Putin a buscar uma solução mais diplomática para encerrar a guerra contra a Ucrânia, incluindo a retirada de tropas do território ucraniano.
Uma equipe independente da Organização das Nações Unidas (ONU) foi enviada para investigar os ataques à infraestrutura ucraniana e constatou que há “motivos razoáveis para concluir que foi cometida uma série de crimes de guerra, violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional” no país.
Para o presidente da Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Ucrânia, o norueguês Erik Mose, há abusos significativos na população civil na Ucrânia.
Putin rejeita acabar com a Guerra da Ucrânia
O presidente Vladimir Putin recusou as condições oferecidas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para acabar com a invasão à Ucrânia. O líder norte-americano busca uma “uma maneira de acabar com a guerra” e de retirar as tropas russas.
“Estou preparado para falar com Putin se de fato houver interesse dele em decidir que está procurando uma maneira de acabar com a guerra. Ele ainda não fez isso”, declarou Biden.
O porta-voz do governo de Moscou, Dmitry Peskov, declarou, nesta sexta-feira (2/12), que Putin acredita em uma solução diplomática para encerrar a invasão russa e está pronto para negociar um possível acordo.
“O presidente da Federação Russa sempre foi, é e continua aberto a negociações para garantir nossos interesses. A maneira mais preferível de atingir nossos interesses é por meios pacíficos e diplomáticos”, pontuou Peskov.
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