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Premiê ultranacionalista deve vencer legislativas na Hungria

Quase oito milhões de eleitores votam neste domingo (8); campanha foi marcada por temas anti-imigração e Orbán, um dos dirigentes mais polêmicos da UE

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, no poder desde 2010, deve ser eleito para um terceiro mandato de quatro anos e consolidar um poder que transformou profundamente o país, limitando certas liberdades. Durante a campanha, ele defendeu os "valores cristãos" da Hungria, ameaçados pelo "fluxo de migrantes muçulmanos".

As pesquisas apontam uma vantagem de entre 20 e 30 pontos para seu partido nacionalista conservador Fidesz. A principal incógnita é o tamanho de sua vitória. A sigla pode perder a maioria esmagadora que conquistou há quatro anos no Parlamento. Fidesz obteria apenas uma maioria relativa na casa.

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Resultados

A votação começou às 6h da manhã pelo horário local (meia-noite em Brasília). O premiê de 54 anos foi um dos primeiros a votar e "convidou todos os eleitores a comparecer às urnas". "Não basta chegar em primeiro nas pesquisas; é preciso chegar primeiro no dia da eleição", já havia ressaltado Orbán na última sexta-feira.

A taxa de participação ao meio-dia era de 42,3%, quase 10% a mais do que em 2014, indicando um interesse inédito dos húngaros por essas eleições. Os eleitores têm até às 19h para votar e os resultados são esperados ainda na noite deste domingo.

Oposição

O presidente do Partido Popular Europeu (PPE) - do qual o Fidesz faz parte - no Parlamento Europeu, Joseph Daul, considerou que Orbán "continuará levando estabilidade e prosperidade aos cidadãos húngaros".

Mas a oposição, que denuncia o clientelismo e a decadência dos serviços públicos, mantém a esperança de capitalizar o cansaço de uma parte dos eleitores ante os discursos de ódio do dirigente contra o bilionário americano de origem húngara Georges Soros e a "ameaça" migratória, obsessões de sua campanha.

Em fevereiro, um candidato opositor ganhou, para surpresa de todos, as municipais em um bastião do Fidesz, o que provocou um terremoto no partido. Agora, o partido de extrema-direita, Jobbik, que exclui qualquer coalizão, tem boas chances de obter uma boa votação e de se transformar na segunda força política do país.

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