
O Papa Francisco, de 88 anos, permanece em estado crítico após sofrer uma crise asmática prolongada neste sábado (22), informou o Vaticano. O pontífice precisou de terapia com oxigênio de alto fluxo devido à gravidade da crise respiratória.
Ontem, durante uma coletiva, o médico Sergio lfieri, que atua nos cuidados ao Santo Papa, disse que o risco do quadro é de sepse, ou seja, de infecção generalizada. "O papa sabe que está em perigo. Pode acontecer que esses germes, que hoje estão no trato respiratório e nos pulmões, infelizmente passem para o sangue, ele teria sepse. E uma sepse, com a idade e a condição dele, seria difícil... o risco real, nesses casos, é que os germes passem para o sangue. O risco é de sepse", alertou.
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Exames de sangue realizados hoje detectaram trombocitopenia associada a anemia, o que exigiu a administração de transfusões sanguíneas. Apesar de estar vigilante e ter passado o dia em uma poltrona, o Papa apresentou mais desconforto em comparação ao dia anterior. O prognóstico permanece reservado, e ele não está fora de perigo.
Francisco foi internado no Hospital Gemelli, em Roma, em 14 de fevereiro, inicialmente devido a problemas respiratórios. Posteriormente, foi diagnosticado com pneumonia bilateral, complicando seu estado de saúde. A equipe médica continua monitorando de perto a condição do pontífice, que segue recebendo os cuidados necessários.
Apesar do quadro delicado, o comunicado do Vaticano destacou que o Papa Francisco está respondendo ao tratamento, o que mantém a equipe médica cautelosamente otimista. A Santa Sé segue acompanhando sua evolução e atualizando fiéis e autoridades sobre o estado de saúde do pontífice.