Israel voltou a atacar o hospital Al-Aqsa, na Faixa de Gaza, e deixou ao menos quatro mortos e diversos feridos, nesta segunda-feira (14/10). Imagens publicadas nas redes sociais mostram palestinos sendo queimados vivos pelas chamas, que atingiram a unidade médica.
Segundo autoridades locais, este é o sétimo ataque israelense contra o hospital, que também é usado como abrigo para aqueles que tentam escapar da violência no enclave.
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O ataque foi confirmado por Avichay Adraee, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI).
De acordo com o militar, a unidade médica foi alvo de bombardeios por ser utilizada como um “complexo de comando e controle” do grupo Hamas. Ele, no entanto, não apresentou provas.
“Os membros do Hamas usaram o complexo hospitalar para planejar e realizar operações terroristas contra as forças das FDI e o estado de Israel”, escreveu Adraee em um comunicado no X.
Ainda segundo o porta-voz israelense, o exército do país liderado por Benjamin Netanyahu tomou “várias medidas para reduzir a probabilidade de vítimas civis”. Ele disse que o ataque foi feito com “precisão e sob orientação” da inteligência militar de Israel.
As ações israelenses contra unidades médicas em Gaza têm sido alvos de críticas por parte da comunidade internacional.
No último 10 de outubro, a Organização das Nações Unidas (ONU) acusou Israel de “destruir o sistema de saúde de Gaza como parte de um ataque mais amplo a Gaza. Segundo o relatório da comissão de investigação, as ações se enquadram em “crimes de guerra e crime contra a humanidade”.