Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > MUNDO

'Obra está viva', diz sobrinha que cuida do legado de Irmã Dulce

Maria Rita participou de uma coletiva na sala de imprensa do Vaticano nesta sexta-feira (11)

A superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce e sobrinha da freira baiana que será canonizada, Maria Rita, participou de uma coletiva nesta sexta-feira (11), na sala de imprensa do Vaticano, para falar sobre a canonização do Anjo Bom da Bahia, que será realizada no domingo (13).

O evento contou ainda com a presença de Paolo Vilotta, postulador da causa da futura santa brasileira, além de representantes de outros quatro beatos que também serão canonizados no domingo.

Leia também

São eles: o teólogo e cardeal John Henry Newmann, um dos principais intelectuais cristãos do século XIX; duas religiosas, Giuseppina Vanninie e Maria Teresa Chiramel Mankidiyan; e a catequista Margherita Bays. A cerimônia está marcada para 10h, horário do Vaticano (5h no horário de Brasília).

"Já estamos acolhendo algumas autoridades, alguns amigos. Só falta Margareth [Menezes] chegar, que está vindo hoje mais tarde um pouquinho. Estamos aqui de plantão para atender a todos e fazer com que esse momento seja inesquecível para todos nós brasileiros e devotos dela no mundo inteiro", falou Maria Rita.

Quando perguntada sobre o que sentiu ao ver a imagem de Irmã Dulce na frente da Basílica de São Pedro, Maria Rita disse que foi tomada por uma grande emoção, pois não imaginava que a canonização de Irmã Dulce seria rápida.

"Nós sabíamos que o processo caminhava bem, tinha chance de que nos próximos anos acontecesse, mas como disse o postulador, são coisas das causas divinas, momento em que a sua obra [de Irmã Dulce] precisa de ajuda para se reestruturar", falou.

"A obra cresceu muito em atendimento ao longo desses 27 anos da ausência física de Irmã Dulce, mas a área operacional vem sendo muito sacrificada, ela não cresceu. A gente não teve olhos para dar essa melhoria de qualidade, somente nos serviços, em aumentar o atendimento na assistência ambulatorial, hospitalar e a área operacional sempre foi sacrificada. Acho que agora, também aproveitando o momento da canonização, desse apoio que chega, a gente possa melhorar as condições", conta.

A sobrinha da futura santa também se emocionou a falar das obras sociais e da tia.

"A obra está viva. Eu acho que o exemplo dela precisa ser multiplicado, não só na Bahia, no Brasil, mas eu acho que Irmã Dulce dá uma lição muito importante para nós de que o poder não está no dinheiro, o poder está no amor. Quando você ama, quando você se doa a uma causa, ela mostra que dinheiro não tem valor, que se consegue tudo através do amor, da solidariedade, da paz. Essa é a lição que ela deixa para nós", conclui.

Ainda na coletiva, Paolo Vilotta falou sobre Irmã Dulce e relembrou o momento em que esteve nas Obras Sociais, em Salvador.

"A minha emoção sobre isso é porque eu participei da beatificação em 2011, mas eu conheci as Obras em 2010. Estava ali presente na Obra junto com Maria Rita e também a senhora Iracy [vonluntária e amiga de Irmã Dulce], pequena como Irmã Dulce. Ela foi uma filha da Irmã Dulce. Ela faleceu há dois anos, e foi emocionante porque eu fui com ela nos lugares da Obra, todos os lugares, durante um dia".

"Eu vi através da Iracy a continuidade de Irmã Dulce. Não era somente a obra social horizontal, como a gente fala aqui, mas era vertical. Depois tive um conhecimento mais profundo sobre os milagres e o cotidiano das Obras. Isso foi muito bom", revela.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas